quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O que é acesso remoto? Entenda tudo sobre conexão à distância

 
Acesso remoto é uma tecnologia que permite que um computador consiga acessar um servidor privado – normalmente de uma empresa – por meio de um outro computador que não está fisicamente conectado à rede. A conexão à distância é feita com segurança de dados em ambos os lados e pode trazer diversos benefícios para manutenção, por exemplo.
Na prática, essa tecnologia é o que permite acessar e-mails e arquivos corporativos fora do local de trabalho, assim como compartilhar a tela do seu computador em aulas ou palestras à distância, de modo a fazer com que o receptor visualize exatamente o que é reproduzido no computador principal e, por vezes, faça edições e alterações mediante permissão no PC.
Acesso remoto dá acesso seguro a servidores de empresas e possibilita controlar outras máquinas (Foto: Reprodução/VPNfires)Acesso remoto conecta servidores de empresas e permite controlar máquinas (Foto: Reprodução/VPNfires)
O acesso remoto também pode ocorrer via Internet, e controlar computadores de terceiros. Seu uso mais frequente é para suporte técnico de softwares, já que o técnico pode ver e até pedir permissões para manipular a máquina completamente sem estar diante do computador.
Utilizando as ferramentas adequadas, é possível acessar computadores com qualquer sistema operacional, em qualquer rede, a partir de desktop, smartphone ou tablet conectado.
Como funciona
A maneira mais comum de usar o acesso remoto é por meio de uma VPN (Rede Privada Virtual, e português), que consegue estabelecer uma ligação direta entre o computador e o servidor de destino – criando uma espécie de "túnel protegido" na Internet. Isto significa que o usuário pode acessar tranquilamente seus documentos, e-mails corporativos e sistemas na nuvem, via VPN, sem preocupação de ser interceptado por administradores de outras redes.
Acesso remoto mais comum é feito por meio de VPN, a rede privada virtual (Foto: Reprodução/Best VPN)Acesso remoto mais comum é feito por meio de VPN, a rede privada virtual (Foto: Reprodução/Best VPN)
Para criar uma VPN existem duas maneiras: por meio do protocolo SSL ou softwares. Na primeira, a conexão pode ser feita usando somente um navegador e um serviço em nuvem. No entanto, sem o mesmo nível de segurança e velocidade dos programas desktop. Já na segunda e mais comum forma de acesso remoto, é necessário um software que utiliza protocolo IPseg para fazer a ligação direta entre dois computadores ou entre um computador e um servidor. Nesse caso, a conexão tende a ser mais rápida e a segurança otimizada.
Ferramentas
Alguns sistemas operacionais oferecem recursos nativos de acesso remoto. No Windows, há suporte nas versões Professional, Enterprise e Ultimate. No Mac OS X, o Apple Remote Desktop dá conta do trabalho. Há outras alternativas para usuários de computadores Linux.
Para rodar em navegadores, há boas opções gratuitas disponíveis como o Screenleap, SkyFex, e outros de acesso remoto. Alguns nem necessitam de criação de conta para utilizar, portanto, basta que ambas as máquina acessem o serviço para serem habilitadas. Há também a opção de enviar um convite para a máquina a ser controlada antes de começar.
Os softwares próprios para VPN são mais comuns de serem usados. Programas como Team Viewer, LogMeIn (Windows ou Mac) ou Real VNC (Windows, Mac ou Linux) devem ser instalados tanto na máquina controladora (host) quanto no computador controlado (client). A conexão é criada automaticamente após serem dadas as permissões de ambos os lados; lembrando que podem ser necessários senhas e o IP das máquinas para logar.
Dispositivos móveis
Com a popularização dos dispositivos móveis, o acesso remoto vem sendo muito usado também em smartphones e tablets para controlar computadores pessoais. Usando clients no PC com Windows ou Mac OS X e aplicativos de host nos gadgets móveis, é possível ver tudo o que acontece com sua máquina e controlar funções, inclusive desligá-la, de qualquer lugar.
Hoje, VPNs podem ser criadas usando PC, Mac, Linux, Android e iOS (Foto: Reprodução/Astrill)Hoje, VPNs podem ser criadas usando PC, Mac, Linux, Android e iOS (Foto: Reprodução/Astrill)
Tanto o TeamViewer quanto LogMeIn têm versões para Android e iOS, com recursos completos de acesso remoto ao desktop e controle de máquina. É possível cadastrar vários computadores e controla-los à distância sem problemas, via conexão WiFi ou mesmo 3G.
O TeamViewer tem versões gratuitas para as duas plataformas mobile, enquanto o LogMeIn é pago para Android e gratuito para iOS, porém exigindo assinatura para utilização dos recursos. Donos de aparelhos Android e iPhone e iPad têm ainda diversas opções pagas e gratuitas em suas respectivas lojas. A maioria delas tem avaliações bastante positivas dos usuários.

Como acessar outro computador remotamente com o TeamViewer

Atualmente é inacreditável a quantidade de possibilidades ao se usar um computador conectado à internet. O acesso remoto, quando bem configurado, pode ser de extrema utilidade. Isso porque, como o nome já sugere, você pode acessar seu computador de onde quiser e quando bem entender.
Antigamente, devido à grande dificuldade para se configurar os computadores para o acesso remoto, além da velocidade das conexões, acessar o PC pela internet não era muito comum.
Hoje as conexões são cada vez mais velozes e os programas mais fáceis de serem usados. Um deles é o TeamViewer, utilizado no tutorial a seguir:
Pré-requisitos
  • TeamViewer instalado nos computadores e/ou dispositivos;
Clique para Baixar.
  • Conexão com a internet.
Primeiros passos
Antes de poder usufruir do programa, é uma boa ideia dar uma checada nas configurações. Assim, depois de instalar o TeamViewer nos dois computadores, abra o programa. Clique em "Extras" e selecione "Opções":
Abra as opções.
Tenha certeza de preencher seu nome de contato (1) para que os outros computadores o identifiquem nas conexões remotas. Você pode marcar para que o programa inicie com o Windows (2) e para que feche para a Barra de tarefas quando apertar o "X" (3):
Entre com suas configurações e dê Ok.
Tanto em "Controle Remoto" quanto em "Apresentação" ficam definições em relação à qualidade da imagem do computador que deve ser considerada. Também é possível remover o papel de parede e mostrar o cursor do outro computador. As "Regras de Acesso" configuram limites para a conexão remota:
Se você planeja enviar convites de conexão por email, pode preparar uma mensagem padronizada em "Convite Personalizado". O modelo é escolhido em "Template":
Acessar outro computador
Depois de configurar os dois programas, você já pode começar com o acesso remoto. Primeiro, vá até o computador que será acessado e copie a ID. Esse número deve ser colocado no TeamViewer que estiver aberto no computador que vai acessar o outro, em "Criar uma sessão":
As janelas de  conexão.
Após clicar em "Conexão ao parceiro", o programa pede a senha do outro computador (fornecida logo abaixo da ID):
Entre com a senha.
Se tudo foi feito corretamente, você pode enxergar a tela do outro PC. No topo da tela estão todas as ações do TeamViewer que podem ser executadas:
Acessando o outro PC.
(1) — "Ações" — permite que você troque de lado (o outro assume o controle), dê "Ctrl + Alt + Del" e desative a entrada remota;
(2) — "Ver" — escolha qualidade, forma da tela, monitor ativo e resolução;
(3) — Áudio/Vídeo — converse com a outra pessoa por voz, vídeo ou texto;
(4) — "Transferência de Arquivo" — abre uma janela para transferir arquivos entre si;
(5) — "Extras" — configurações de conexões VPN.
Acessando permanentemente
Como nem sempre você vai poder copiar ou pedir para que alguém forneça a ID e a senha do TeamViewer do outro computador, é possível definir configurações para acessar sempre que quiser.
Para ists, clique em "Extras" e vá a "Opções":
Abra as opções.
Depois, clique na guia "Segurança". Você deve definir uma senha permanente (1) e escolher o nível de acesso (2 e 4). Uma boa ideia é também criar uma lista negra e/ou branca de usuários que podem acessar o PC, ao clicar em "Configurar" (3):
Configurações de segurança
Na lista, basta adicionar todas as IDs que você pretende bloquear ou liberar o acesso. É claro que é mais fácil fazer uma lista apenas com os PCs para que você quer liberar as conexões remotas:
Listas de acesso.
Depois disso tudo, você só precisa criar uma sessão com a ID do computador e a senha permanente definida nas configurações, sem se esquecer de que o computador remoto precisa estar ligado para ser acessado.
Acesso remoto pelo iPhone, iPod Touch e iPad
O TeamViewer está disponível também para o computador da Apple (clique aqui para baixar) e iPhone (clique aqui). Isso faz com que o programa seja realmente flexível e você possa acessar o PC remotamente.
Para começar, instale o aplicativo no iPhone e execute-o. Na tela principal dele, entre com o ID do computador e a senha que foi dada por ele (da mesma forma que funciona na conexão remota entre PCs). Aguarde até que a mensagem "Pronto para a conexão" apareça e clique e no botão "Conexão ao parceiro":
Depois do carregamento, a tela do computador é aberta no dispositivo. A navegação pelo iPhone é relativamente simples: basta arrastar o dedo pela tela para deslocar o ponteiro do mouse. Para clicar normalmente, toque com somente um dedo. O botão direito do mouse é simulado ao pressionar com dois dedos ao mesmo tempo.
Caso você queira arrastar itens pela tela, dê um duplo toque e continue pressionando enquanto desloca os elementos. O scroll é feito com dois dedos puxando para cima ou para baixo. O movimento de pinça é usado para controlar o zoom na tela:
Há uma série de botões na parte de baixo do aplicativo. Com eles, você pode encerrar a conexão (1), abrir o teclado (2), clicar com o botão direito (3), diminuir ou aumentar o zoom (4), desativar a entrada remota (5) e abrir as configurações (6):
No painel de configurações há definições que podem melhorar sua experiência com o aplicativo, como modificar a resolução da tela e a qualidade da imagem. Em "Segurança" é possível escolher a opção para que as senhas sejam ou não salvas. Também há uma série de relatórios que detalham o uso feito na conexão:
O TeamViewer funciona exatamente da mesma forma no iPad:
. . . . .
O TeamViewer é um excelente programa para acesso remoto e funciona no Windows, Linux, Mac e até em smartphones, como o iPhone. Caso você procure por alternativas igualmente fáceis, vale a pena experimentar o LogMeIn.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Ponto de Restauração do Sistema Windows.

Antes de instalar o "Qualquer Programa", você pode criar um ponto de restauração do Windows, assim, se não gostar do programa ou se ele não funcionar corretamente, você pode simplesmente restaurar o sistema para um ponto anterior à instalação do programa.

Veja como criar um Ponto de Restauração:

Ponto de restauração no Windows XP, outras versões é bem semelhante.

Um ponto de restauração no sistema permite desfazer alterações feitas ao computador e restaurar configurações e o desempenho sem que você perca trabalhos recentes, como documentos salvos, emails ou listas de histórico e de favoritos.
Este guia vai ensinar você a criar um ponto de restauração e a restaurar seu computador para um momento anterior a qualquer instalação de programa, desde que um ponto de restauração tenha sido criado corretamente.

Criando um ponto de restauração
1. Clique no menu Iniciar, depois em Todos os programas > Acessórios > Ferramentas do sistema > Restauração do sistema
2. Marque a opção Criar um ponto de restauração e clique em Avançar


3. Na tela seguinte, você precisa apenas determinar uma breve descrição para este ponto de restauração. Clique em “Avançar” para continuar.



4. A última tela é apenas uma confirmação. Em vermelho, aparecem as informações sobre o ponto de restauração recém-criado. Basta clicar em Fechar e seu sistema estará pronto para ser restaurado quando você quiser.
Restaurando o sistema
Se você criou um ponto de restauração, teve problemas com algum aplicativo e deseja reverter a situação, basta seguir estes passos:
1. Clique no menu Iniciar, depois em Todos os programas > Acessórios > Ferramentas do sistema > Restauração do sistema
2. Marque a opção “Restaurar o computador mais cedo” e clique em “Avançar”

3. Na tela exibida, você verá um calendário. Nele estão marcados todos os dias que têm restaurações de sistema disponíveis. Lembre-se que o Windows cria pontos de restauração automaticamente. Além disso, instalações de programas também criam pontos de restauração. Por isso que há várias opções nesta hora. Você pode ir diretamente para a data da criação do seu ponto de restauração manual, utilizar a restauração mais recente ou utilizar uma anterior a uma instalação que não deu certo.

4. Clique em “Avançar” para continuar.


A próxima tela exibe o ponto de restauração selecionado e lhe informa sobre alguns detalhes que você deve saber:
a) Você não perderá documentos ou mensagens de email.
b) Este processo é reversível.
c) Durante a restauração, seu computador será desligado. Logo, você deverá fechar todos os programas em execução e salvar seus trabalhos.
d) A restauração do sistema não substitui o processo de desinstalação de um programa. Para isso, você deve utilizar o recurso “Adicionar/Remover Programas” no Painel de Controle ou o próprio desinstalador do software.
5. Pronto. Ao reiniciar o computador, você será informado sobre a restauração. Caso nenhuma alteração tenha sido encontrada, nada será feito. Caso contrário, você será informado sobre o quê foi modificado e poderá usar seu computador normalmente.




Computação em alto desempenho no Brasil.


supercomputador
Numa quinta-feira (12/12/2014), os governos do Brasil e da França firmaram uma série de acordos de cooperação sobre alguns temas, como agricultura, educação, tecnologia, entre outros temas. Dentro do segmento da tecnologia, o governo prevê a implantação de um projeto de computação em alto desempenho. O plano de trabalho contempla a aquisição de um supercomputador, a instalação de dois centros de pesquisa, além da transferência de tecnologia para a produção nacional de sistemas para apoiar a pesquisa científica e inovação.
“Atualmente, apenas 10 países detêm capacidade instalada nesse campo. Com a implementação desse plano de trabalho, o Brasil vai entrar para esse restrito grupo e vai desenvolver atividades de pesquisa em áreas estratégicas”, disse Dilma Rousseff.
Na ocasião, a presidente após reunião com o representante da França, ressaltou a intensificação das relações de comércio entre os países, devido ao crescimento expressivo do mesmo, nos últimos cincos anos mesmo com a crise financeira.
Foi destacado a importância da parceria por meio do Programa Ciência Sem Fronteiras, onde a França é o terceiro principal destino dos estudantes brasileiros que partem para a iniciação científica, sendo quase 4,8 mil bolsistas enviados, principalmente aqueles que estudam engenharia.
As empresas francesas estão presentes em importantes projetos estratégicos e de infraestrutura, sendo a França o sexto maior investidor no Brasil, desde 2006.
Fonte: Terra Tecnologia.

A importância do backup para empresas e pessoas

Backup para empresas e pessoas
O que você faria se perdesse todos os seus dados agora? Pense no prejuízo irreparável que seria perder os dados de seus contatos, históricos e documentos financeiros, ou mesmo o aborrecimento que a perda de documentos pessoais, causaria.
Infelizmente, é muito comum que comecemos a nos prevenir só depois de passarmos por algum aperto. Em caso de perda de informações, ainda que possamos recorrer à solução de recuperação de dados – e ainda bem que ela existe -, vale lembrar, que ela é uma ação emergencial, o que sempre pode acarretar algum impacto. Portanto, onde houverem informações, deve haver uma solução de backup!


Existem duas principais formas de fazer backup:
Manual: é geralmente utilizada por usuários domésticos e pequenas empresas que fazem a cópia de seus arquivos e dados para um HD que não é o que está em uso. Essa forma de backup ajuda em alguns casos, mas não pode ser considerada uma solução, uma vez que está vulnerável à falhas humanas, como esquecimento, e à falhas dos equipamentos.
Automática: é indicada para pessoas e empresas que buscam por uma forma profissional de fazer backup. É uma solução que requer investimento, porém minimiza significativamente os riscos ao replicar os arquivos e informações em local externo – normalmente, em ambiente de datacenter – e executar rotinas automatizadas que eliminam risco de falhas humanas, garantindo maior continuidade dos negócios.
Agora que sabemos as principais formas de backup, bem como a grande vantagem de ter uma solução profissional e automatizada, vamos conhecer um pouco mais sobre as características dessas soluções:

Rotinas de backup

A frequência com que uma rotina de backup para empresas, ou mesmo para pessoas que querem estar precavidas, depende diretamente da periodicidade com que o usuário cria ou modifica os arquivos, ou que os sistemas sofrem alterações – no caso de backup de sistemas, é preciso considerar uma solução de backup ainda mais complexa que as convencionais. Ou seja, é possível que um usuário seja plenamente atendido com uma rotina de backup diário, ao passo que uma empresa pode ter backups sendo realizados em tempo real em sua rede.

Tipos de backup

Pessoas e pequenas empresas apresentam necessidades básicas de segurança da informação que podem ser supridas por soluções de backup que envolvam simples cópias de segurança de arquivos e pastas. Já para empresas maiores, que lidam com informações complexas como sistemas operacionais e bancos de dados, são necessárias políticas de segurança mais incrementadas. Vamos conhecer um pouco mais sobre os principais tipos de backup para empresas e pessoas:
Backup diferencial: É um backup para empresas que trabalha com uma replicação completa do arquivo alterado, ou seja, um arquivo de 1GB que sofre uma alteração de apenas 10MB é totalmente transferido para o ambiente de backup. Essa solução pode atender plenamente um usuário doméstico ou uma empresa pequena, mas passa a tornar os custos de transferência e armazenamento muito altos quando o volume é grande.
Backup incremental: É um backup para empresas maiores que trabalham com arquivos dinâmicos, que são alterados a todo momento. O backup incremental armazena os arquivos alterados, individualmente, e replicam apenas as informações que mudaram desde a cópia de segurança anterior, economizando banda, desempenho e espaço em disco.

Conclusão

Rotinas de backup caseiras e manuais, apesar de apresentar baixo custo, estão sujeitas a falhas humanas e não resolvem 100% do problema. Já soluções de backup profissionais apresentam rotinas automatizadas e replicam as informações em ambiente seguro e disponível. Na hora de escolher a ferramenta mais adequada, a empresa, ou individuo, deve atentar-se ao tamanho e complexidade de sua rede, bem como o volume de informações modificadas diariamente.

O que é o SCCM?


 

Neste artigo irei fazer uma introdução ao System Center Configuration Manager (SCCM), o mesmo é um produto da Microsoft disponibilizado junto com a família System Center e tem como principal foco, diminuir a quantidade de tarefas manuais desenvolvidas pela equipe de TI, automatizando atividades corriqueiras e munindo a equipe de ferramentas e recursos para a resolução de problemas de forma mais rápida e eficaz.
O System Center Configuration Manager evoluiu ao longo dos anos, em seu inicio o mesmo era conhecido como SMS, posteriormente o mesmo recebeu o nome de System Center Configuration Manager quando foi lançada a sua versão 2007 e recentemente foi lançado a ultima versão, o System Center Configuration Manager 2012 (hoje já disponível a versão SP1 do SCCM 2012).
Com vários anos de evolução o SCCM passou a incorporar novos recursos e hoje o produto é considerado um dos principais da família System Center, devido à quantidade de atividades que são possíveis realizar com o mesmo. Como dito o SCCM é um produto que tem como foco principal diminuir a quantidade de tarefas manuais, ao instalar o produto em sua rede você tem a disposição uma grande quantidade de ferramentas para atingir esta meta.
Muitas empresas ainda não gerenciam de forma centralizada o seu parque de computadores, o SCCM possibilita que você tenha a disposição e de forma centralizada diversas informações sobre a sua rede, além de possibilitar a utilização de diversas ferramentas para controle e manutenção da mesma, vamos a alguns exemplos:
  • Inventário de Hardware e Software de toda a sua rede;
  • Prestar suporte a todos os computadores de forma centralizada;
  • Fazer instalação de Software de forma centralizada;
  • Gerenciar o Antivírus Microsoft (Endpoint) com gráficos e políticas;
  • Criar politicas de “energia”, possibilitando a economia de energia em sua rede;
  • Distribuição de Sistema Operacional de forma centralizada.
Estes são alguns dos exemplos de ferramentas e recursos disponíveis no SCCM que podem ser utilizados para gerenciar e controlar sua rede.
Com a versão do SCCM 2012 SP1 é possível gerenciar vários tipos de equipamentos, softwares e plataformas. Algumas versões de Linux agora são “gerenciadas” pelo SCCM, dispositivos móveis como celulares e Tablets também são gerenciados pela ultima versão do SCCM, produtos como iPhone, iPad e iPod Touch, podem receber a instalação de softwares, além deles produtos como o Windows Phone também são compatíveis com o ambiente e podem receber um certo controle do SCCM, como a necessidade de senha, vinculo com o ExchangeSync, instalação de software entre outros.
Como foi mostrado em todo o artigo, o SCCM disponibiliza diversos recursos para a sua rede que são extremamente úteis, caso você tenha uma rede “Microsoftvale muito a pena a avaliação para a implantação do produto.

Deixo apenas algumas perguntas abaixo:
  • Sua empresa possui controle dos ativos de sua rede?
  • Você controla os seus dispositivos de forma centralizada?
  • Sua equipe possui uma interface centralizada para realizar atividades de gerenciamento, suporte e manutenção?

domingo, 27 de setembro de 2015

Como abrir o Gerenciamento de Discos Rígidos (HD) do Windows 7?

Software de gerenciamento de disco? Que nada, utilize o Gerenciador de discos do Windows para esta função! Muitas pessoas podem não saber disso, mas, o Windows XP, Vista e Windows 7 (além dos servers 2003 e 2008), trazem um aplicativo excelente para que você possa gerenciar seus discos de maneira simples, útil e rápida. Com ele é possível, diminuir volumes, juntar duas partições, formatar, modificar a letra do drive, criar novas partições, excluir uma partição, converter discos em dinâmicos, entre outras várias funções. Além disso, a aplicação vem instalada no sistema, isso quer dizer que você não precisa baixar nada para fazer suas alterações, basta acessar o Gerenciamento de Discos e pronto!

Quer saber como? Então siga os passos abaixo:

Como acessar o diskmgmt.msc do Windows 7


  Vamos ao passo a passo:

1º - Abra o "Menu Iniciar", e digite no campo de busca "diskmgmt.msc" sem aspas. Ou se preferir, abra o comando "Executar" e digite "diskmgmt.msc" sem aspas no campo de texto, feito isso pressione a tecla "Enter" do seu teclado e pronto!

Você estará dentro do gerenciador de discos do Windows. Assim você pode editar suas partições ou volumes inteiros como quiser!

UTILIZANDO O GERENCIAMENTO DE DISCOS DO WINDOWS

Introdução:

O Gerenciamento de Disco é um utilitário do sistema que gerencia discos rígidos e os volumes ou as partições neles contidos. Com o Gerenciamento de Disco, é possível inicializar discos, criar volumes, formatar volumes com sistemas de arquivos FAT, FAT32 ou NTFS.
O Gerenciamento de disco permite que você execute a maioria das tarefas relacionadas a discos sem reiniciar o sistema ou interromper os usuários. A maioria das alterações de configuração entra em vigor imediatamente.
Neste artigo, vamos aprender a manusear o Gerenciamento de Disco do Windows Vista, ele também está presente no Windows 7, em ambos os sistemas é o mesmo manuseio.
O Gerenciamento de Disco é fácil de manipular: os menus podem ser acessados com o botão contexto do mouse mais conhecido como botão direito, onde exibem as tarefas que você pode executar no objeto selecionado, os assistentes o conduzem pelas etapas para criação.
O que você pode fazer com o Gerenciamento de Disco?
R. Você pode estender o disco; diminuir o disco; criar outras partições; excluir partições; modificar a letra da unidade entre outras coisas, tudo numa só ferramenta, e o melhor, utilizando a própria ferramenta do sistema.
Aviso: Antes de manusear o Gerenciamento de disco, é importante fazer backup dos arquivos por precaução (este artigo foi escrito no Windows 7, onde não tivemos qualquer problemas com os arquivos).
Desfragmentar disco
Antes de criar partições é importante desfragmentar o disco a ser trabalhado. A desfragmentação de um volume de disco pode exigir muito tempo, depende do tamanho do volume, do número de arquivos, da porcentagem de fragmentação e da disponibilidade de recursos do sistema. Nos exemplos, utilizamos um disco de 40 GB.
Abra o Desfragmentador de Disco, clicando em: Iniciar > Todos os Programas > Acessórios > Ferramentas do Sistema > Desfragmentador de disco:
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Irá abrir a ferramenta Desfragmentar de disco. Selecione (clique uma vez) a unidade a ser desfragmentado, e logo abaixo no botão clicaremos no botão Desfragmentar disco.
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O próximo passo é aguardar enquanto ele faz a análise do disco:
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Ainda continuando na desfragmentação aguarde os passos de desfragmentação (recolocação). São 10 passos, que podem levar vários minutos, ou até horas (no HD de 40 GB do exemplo, demorou 11 minutos).
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Após o conclusão na desfragmentação, aparecerá logo abaixo do menu (Última Execução), hora e data da ultima execução e a porcentagem fragmentado, aqui mostra 0% significa que ele foi desfragmentado, quando aparece 1%, 2% assim por diante, é preciso desfragmentar disco, mas para uma criação de partição, é importante manter ele no 0%:
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Após isso é só clicarmos em Fechar, no próximo passo já começaremos a utilizar o Gerenciamento de Disco.
Gerenciamento de disco; criando nova partição
A partir de agora vamos aprender a utilizar o Gerenciador de disco (gerenciador de partições), que está disponível no Windows Vista e Windows 7. Como já dito, esse artigo foi escrito no Windows 7 e os procedimentos são válidos também para o Vista.
Para abrir o Gerenciamento de disco, abra o menu Iniciar do Windows Vista ou Windows 7.
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Na caixa de pesquisa digite diskmgmt.msc, ao digitar o comando logo vai aparecer o arquivo na caixa, basta clicar no arquivo para abrir a ferramenta.
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Aguarde o carregamento do serviço.
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Com isso agora você abriu o Gerenciamento de disco do Windows Vista ou Windows 7, que permite realizar ações básicas nas partições como: Criar novas partições (unidades), excluir partições (unidades), redimensionamento entre outras funções.
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Em primeiro lugar iremos redimensionar a única partição (unidade) disponível no gerenciador, no caso a unidade C. Clique com o botão de contexto (botão direito) em cima da unidade C na janela modo texto e em seguida no clique em Diminuir Volume.
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Aguarde enquanto a ferramenta faz a consulta do volume para a disponibilidade de espaço.
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Após a consulta mostra uma caixa de diálogo, onde nela contém informações do disco. No primeiro campo tenho 38202MB no espaço total do HD e posso remover até 21745MB no segundo campo, que significa espaço livre.
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Digitamos então o tamanho da unidade que queremos criar (tenho aqui um HD de 40 GB e quero fazer uma unidade D: com 10 GB) na caixa branca e clicamos em Diminuir.
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Note que a operação não demora a efetuar a diminuição, e, na janela modo gráfico, temos agora dois campos: a unidade C: e uma unidade não alocada (ou seja, é a unidade D: com 10000MB que criamos, pronta para criar a nova partição).
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Na janela gráfico tem a unidade não alocada, clicaremos com o botão contexto do mouse sobre ela, clicando logo em seguida em Novo Volume Simples.
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Logo aparece o assistente para novas partições, onde clicaremos em Avançar.
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Na próxima tela mostra o total que escolhemos para nova partição, clicaremos em Avançar.
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Escolhemos uma letra para a nova partição e clicaremos em Avançar.
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Escolhemos então o sistema de arquivos, que pode ser NTFS ou FAT32. O tamanho de alocação da unidade recomendado deixar em Padrão, você pode também dar um nome para o rótulo do volume a sua escolha, é importante marcar a opção Executar uma formatação rápida, assim você não precisa formatar a unidade no Windows Explorer, já que temos tudo numa só ferramenta.
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Aqui temos todas as informações da nova unidade criada. Falta só clicar em Concluir.
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É só aguardar alguns segundos e logo aparece a nova unidade pronta para uso, tanto no modo texto como no modo gráfico.
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Logo em seguida aparece uma caixa de aviso de novo (volume encontrado, ou o nome que você digitou na criação da partição) ou já até abre no Windows Explorer a unidade pronta para uso.
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Já podemos verificar que no Windows Explorer uma nova unidade apareceu.
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Até aqui você aprendeu a criar nova(s) partição, no próximo passo aprenderemos a excluir partição.
Gerenciamento de disco: Excluindo partição e estendendo a unidade
Até aqui aprendemos a utilizar o Gerenciador de disco (gerenciador de partições), em criar nova ou novas partições, lembrando que só e permitido 4 partições no máximo, agora vamos colocar em prática de como excluir partições indesejada.
Na janela modo texto no menu "Volume" teremos a unidade D:, clicaremos com o botão contexto do mouse em cima dele, clicaremos logo em seguida em Excluir Volume. Também pode ser feito na janela modo gráfico.
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Logo a seguir aparece a caixa de diálogo de confirmação e informando que todos os dados do volume serão apagados, se você já fez o backup da unidade clicaremos em Sim.
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Após aguardar alguns segundos, vemos somente a unidade C: na janela modo texto e uma unidade não alocado na janela modo gráfico. Precisaremos agora, colocar o "Não alocado" de volta na unidade C:
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Na janela modo texto na unidade C: clicaremos com o botão contexto do mouse em cima dele, clicaremos logo em seguida em Estender Volume.
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Logo em seguida aparece o assistente para extensões de volumes, clicaremos em Avançar.
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Veja que na próxima tela já nos mostra a quantidade livre para ser estendido. Clicaremos em Avançar.
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Logo a seguir mostra na caixa de diálogo a confirmação da configuração selecionada. Clicaremos em Concluir.
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Na próxima tela já nos mostra a unidade C: com seu tamanho total de volta no sistema, tanto no modo texto quanto no modo gráfico.
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No próximo passo aprenderemos a modificar letra da unidade.
Gerenciamento de disco: Alterando letra da unidade
É pouco comum, mas pode acontecer na instalação do sistema, algo dar errado e uma unidade ter a letra trocada, quando temos partições no HD, sendo C: e D: ou mesmo numa criação de partições e exclusões acabamos excluindo a partição errada, ficando com uma unidade com letra trocada como se mostra na imagem abaixo:
Vejam eu deveria ter 2 unidades como C: e D: mas tenho C: e F: o que quero agora é transformar a unidade F: em D: mas temos dados na unidade F: cerca de 540M.
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Abriremos novamente o Gerenciamento de disco como nós já aprendemos desde o início deste artigo e verificamos que também temos as unidades C: e F:
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Na janela texto ou gráfico clicaremos com o botão contexto do mouse em cima da unidade a ser alterada, clicamos logo em seguida em Alterar letra de unidade e caminho.
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Na próxima tela aparece uma caixa de opções com a letra a ser alterada, clicaremos então em Alterar...
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Selecionamos e clicaremos na letra desejada, aqui vou escolher a letra D, e clicaremos em OK.
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Um aviso de confirmação será apresentada. O que ela significa ?
Um exemplo: Digamos que você tem atalho na área de trabalho de uma pasta, arquivo, jogo etc, que esteja na unidade F: como a letra está sendo alterado, esse atalho da área de trabalho pode não funcionar mais, nesse caso nós colocaremos um novo atalho da unidade ou nas propriedades do atalho mudaremos apenas a letra do caminho, mostraremos na próxima imagem.
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Nas propriedades do atalho no campo "Destino" aqui se mostra como F: clicaremos ao lado da letra F retiramos essa letra e colocaremos a letra D
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Após a alteração de F para D, clicaremos em Aplicar depois em OK, pronto problema resolvido.
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E por final veremos que no Gerenciador de disco a unidade F: agora é D: e essa alteração foi feita com dados no disco, sem perca a perca de qualquer arquivo, terminando assim o trabalho com o Gerenciamento de disco.
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Por fim confirmamos no Windows Explorer que a letra F: agora é D:
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Com esse artigo aprendemos a criar, excluir, formatar e trocar letras de partição, isso pode ser feito com uma partição ou mais partições de no máximo até quatro, aprendemos também, que é importante desfragmentar o disco antes da utilização dessa ferramenta, principalmente na criação de novas partições, vimos também que trocamos uma letra de uma unidade sem perder dados do disco, isso também pode ser feito em com outras unidades; exemplo: Você tem a unidade D: a quer criar outra partição nela fazendo a unidade F:.
Por precaução é sempre bom fazer backup, mas fazendo tudo como explicado aqui, não corremos risco de perder dados. De qualquer maneira, se for possível fazer um backup, faça, pois proteção dos arquivos nunca é demais.
Lembrando que é sempre bom utilizar as próprias ferramentas do sistema, visando não acarretar futuros problemas.