sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

É verdade que o Sol vai morrer?



É, sim - e , sem ele, a vida na Terra não tem chance de sobrevivência. Mesmo que a humanidade conseguisse inventar um Sol artificial, o verdadeiro provavelmente engoliria nosso planeta em seu processo de extinção. A data da tragédia já está marcada, porque é possível deduzir, mais ou menos, quando o combustível do Sol irá acabar: por volta do ano 7 500 000 000. Hoje, a estrela gera energia queimando 282 bilhões de toneladas de hidrogênio do seu núcleo por minuto. Mas, daqui a 7,5 bilhões de anos, o hidrogênio vai rarear e o Sol, para tentar uma sobrevida, terá de começar a queimar hidrogênio de fora do núcleo - além de consumir suas próprias cinzas, ou melhor, o que resta de sua combustão: os átomos de hélio. Assim, a pressão de dentro para fora será tão grande que obrigará a estrela a se expandir. Essa gigantesca bola incandescente crescerá até ocupar as órbitas de Mercúrio e de Vênus - e a da Terra também deverá entrar na roda.
Mesmo que isso não aconteça, a essa altura as temperaturas absurdamente altas já terão acabado com todas as formas de vida imagináveis. "A própria atmosfera se desprenderá", diz o astrônomo Roberto Dias da Costa, da Universidade de São Paulo (USP). Está cientificamente comprovado que essa caminhada do Sol para a morte já começou. A cada bilhão de anos, ele fica 10% mais quente. Só isso bastaria para fazer boa parte dos oceanos evaporar. Em 3 ou 4 bilhões de anos, as nuvens ficariam tão pesadas que armariam um efeito-estufa parecido com o de Vênus, onde o calor mal consegue escapar, deixando o planeta tórrido. Nesse momento, toda a água líquida já teria fervido - e a temperatura terrestre, de centenas de graus Celsius, seria suficiente para derreter chumbo, torrando todos os habitantes. Como se não bastasse, o Sol passaria a crescer loucamente.
Por isso, em poucos milhões de anos, a própria estrela não agüentará mais seu próprio tamanho e acabará se contraindo violentamente, até virar uma estrelinha do tipo anã branca, que não é maior que a Terra. Mesmo que não acabe cremado, nosso planeta nunca voltará a ser azul.

Destruição anunciada Expansão do Sol engolirá planetas

  1 - Paraíso
Com temperaturas amenas, que hoje raramente passam de 40 °C, a Terra pode contar com água líquida. Sem ela, nenhuma forma de vida conhecida teria sido possível. Mas essa situação não vai durar para sempre...

2 - Purgatório
Nos próximos 2 bilhões de anos, o aumento do brilho solar fará a temperatura média ficar, no mínimo, dezenas de graus Celsius mais alta. O gelo dos pólos derreterá e, em seguida, será a vez de o próprio oceano começar a evaporar

3 - Inferno
Em 3 ou 4 bilhões de anos, com o Sol três vezes maior do que hoje, os oceanos terão certamente entrado em fervura. O efeito estufa fará a temperatura chegar a centenas de graus Celsius. Sem água líquida, a vida acabará de vez

4 - Apocalipse
Com tudo isso, daqui a algo entre 5 bilhões e 7,5 bilhões de anos o Sol se transformará em uma estrela de dimensões absurdamente maiores, do tipo das chamadas gigantes vermelhas. Um calor mortal varrerá a atmosfera. A Terra se tornará equivalente a um mero asteróide - e provavelmente acabará engolida pela estrela que lhe deu vida
Hoje, o diâmetro do Sol é de 1 390 000 quilômetros. Na transformação que levará à extinção da estrela, essa medida poderá ultrapassar 300 milhões de quilômetros, absorvendo Mercúrio, Vênus e a Terra. Precisaríamos de uma página com 2 metros de largura para mostrar essa expansão na escala certa.

Mercúrio 58 milhões de quilômetros

Vênus 108 milhões de quilômetros

Terra 150 milhões de quilômetros

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Paradox


Os sensores com o cabo de Alarme ( Amarelo ) são ligados com resistor 2k2 em série diretamente no borne de Zona na Placa Central. O cabo Tamper ( Verde ) ligado ao borne comum. Sem resistor, não sendo necessário ligações diretamente ao sensor.