domingo, 24 de agosto de 2014

O que é e como funciona o CD-ROM?

O que é e como funciona o CD-ROM?

Ele pode ser infectado por algum tipo de vírus?

O CD-ROM é um disco Com informações que podem ser interpretadas por um computador, desde que ele tenha um leitor especial para isso. A sigla significa Compact Disc Read-Only Memory, ou disco compacto cuja memória pode ser lida, mas não alterada. Ou seja, não é possível gravar novos dados nele.

Um CDROM é do mesmo tamanho que um CD musical comum e a forma de funcionamento também é parecida. A diferença é que no CD musical estão gravados sinais que serão transformados em sons e no CD-ROM há textos, imagens (fotos, vídeos e animação) além do som. Para Usar todos esses recursos do CDROM é preciso que o computador tenha um kit. multimídia. .Um leitor de CD-ROM pode "ler" o áudio de um CD comum. Se você colocar um CD dos Beatles, por exemplo, mo leitor de CD-ROM, o computador "tocará" as canções.De maneira simplificada, um CD-ROM funciona assim.:

Um feixe de laser passa por um prisma e, depois de focado, atinge a superfície do disco. Essa superfície é coberta por uma fina camada de alumínio e possui pequenas reentrâncias (chamadas pits). Quando o laser passa por um fotodetector (veja ilustração). A parte do laser que passar fora das reentrâncias é dispersado. Assim, não é refletido de volta e não atinge o fotodetector. Portanto, não é registrada. O computador transforma essa seqüência de laser refletido e não refletido em números. A luz refletida é 1 e a luz espalhada é 0. Isso Se chama código binário, que é a linguagem usada por todos os computadores hoje. O computador interpreta o código e o transforma nas informações que aparecerão na tela.

Um único CD-ROM é capaz de armazenar 650.megabytes. Cada megabyte tem um milhão de bytes, que é a unidade de armazenamento de dados do computador. Um disquete comum de 3,5 polegadas (tamanho pequeno) tem capacidade para apenas 1,44 megabyte.

A única forma de se "infectar" um CD-ROM com vírus é quando está sendo produzida a matriz que dará origem aos outros discos. Os discos infectados poderão contaminar o disco rígido dos computadores onde forem colocados. É raro, no entanto, que isso aconteça.

O vírus de computador é um programa criado com a função de se espalhar, "infectando" outros computadores. Só que o CD-ROM, depois de pronto, não permite que se copie nada nele, não podendo assim receber ou transmitir Vírus.

O CD-ROM não é gravado com tecnologia magnética (como acontece com os disquetes comuns), mas de forma física. Ou seja, os sulcos, ou pits, que foram "esculpidos" em sua superfície não poderão ser apagados ou modificados sem que o disco seja destruído ou danificado.


:: Introdução ::



  Players de CD e CD-ROMS se tornaram uma parte integral de nossas vidas. Com o tempo depois do lançamento do KIT MULTIMEDIA, tudo mudou nos computadores, que na época eram os 386 e 486. Antes não se conheciam filmes digitalizados e com o advento do CD-ROM tudo ficou mais fácil. Foi uma verdadeira revolução em todos os sentidos no mundo dos computadores.

:: Como Funciona? ::

O driver de CD-ROM funciona como os Cd players que temos em casa. Nos CD’s, o código binário é representado por claridade e escuridão. Nos Cd’s existem milhões dessas superfícies claras e escuras. O CD-ROM usa laser para ler os códigos binários. Quando o laser passa por cima de uma superfície escura, a luz não volta para o sensor. Isso significa 0. E quando o laser passa por cima de uma superfície clara, existe a reflexão para o sensor dai ele registra 1. E diferente do que muitos pensam, o cd mesmo não tem seus dados gravados na parte que fica para baixo, mas sim em cima, onde está a identificação do cd.



Gravadores de Cd

Os cd’s que são copiados em drivers normais de queimar CD’s são totalmente diferentes dos que se vendem em lojas como, softwares, cds de música etc. É por isso que alguns aparelhos de Cd player antigos não tocam CD-R (Cds copiados em casa).

Cd-r’s não tem os mesmos materiais que o CD que é vendido em grande escala. O gravador de cd funciona de uma forma parecida com a de leitura. Ele tem dois tipos de raios, o de ler e o de gravar, o de ler não é forte o suficiente para esquentar o cd para fazer os “buracos” nos Cds, agora o raio de gravar é forte o suficiente para esquentar o cd e assim “queimar” o cd, agora dá para se entender o porque do uso dessa palavra BURN a CD (queimar um cd).

Cd-RW

A mesma idéia dos Cd-r’s são usadas no CD-RW, a diferença entre os dois, é que o CD-RW pode ser reescrito. Mas como ele faz isso é o interessante. Os Cd-rws usam uma mistura de antimônio, telúrio e índio, e quando essa mistura é aquecida, ela se torna líquida e continua nesse estado depois de esfriar. Se a mistura é aquecida a 200 graus centígrado, ela se torna sólida. A forma sólida dessa mistura vai refletir luz enquanto a forma líquida não vai refletir toda a luz. Infelizmente essa mistura não reflete muita luz e assim Cd-roms antigos e player não funcionam com Cd-rw’s.

:: História do Cd ::

O disco compacto digital (Digital Compact Disc) o CD, que é muito comum em aparelhos de som e computadores, foi inventado no final dos anos 60 por James T. Russell.

Russell nasceu em Bremerton, Washington em 1931. Aos 6 anos, ele inventou um barco de controle remoto, e dentro do barco ele guardava o seu lanche para escola. Russel foi para faculdade de física de Reed College em Portland em 1953. Posteriormente, ele já estava trabalhando como físico na General Electric perto dos laboratórios em Richland, Washington.

Na GE, Russel iniciou muitos experimentos. Ele estava entre os primeiros a usar a tv em cores e o teclado que na verdade era o inicio dos computadores modernos. Ele projetou e construiu o primeiro ferro de soldar eletrônico. Em 1965, quando foi inaugurado o Memorial Institute no Pacifico em Richland, Russel fez muitos esforços e conseguiu entrar como cientista no instituto. E a partir daí ele já sabia qual tipo de pesquisa ele iria fazer.
 

  Russel era um viciado em música. Como todos de sua época, usavam disco de vinil, e reclamavam da falta de qualidade de som e queriam algo com melhor tecnologia. Em seus experimentos para melhorar o som ele usou como agulha um espinho de um cacto. Sozinho em sua casa em um sábado a tarde, Russell começou a esboçar um novo sistema de gravar música, e teve uma inspiração revolucionária. Russel visionou um sistema que poderia gravar e tocar sons sem o contato físico entre o disco e o player, e ele percebeu que o melhor jeito de se fazer isso era usando luz. Russell já tinha familiaridade com dispositivos de gravar dados em cartões perfurados e fitas magnéticas. Ele percebeu que se representasse os números binários 0 e 1 com claro e escuro, o aparelho poderia tocar sons, ou então qualquer informação sem ao menos ter uma agulha. Ele conseguiu perceber se conseguisse deixar o código binário pequeno o bastante conseguiria guardar não só sinfonias mas sim enciclopédias inteiras em um pequeno pedaço de filme.

Russell teve alguns anos de trabalho, e finalmente teve sucesso em inventar o primeiro sistema de gravar e tocar de digital-para-ótico (patenteado em 1970). Ele conseguiu gravar em uma placa de plástico sensível a luz que eram sensíveis a pequenos “bits” de claridade e escuridão, cada um com um micro diâmetro, um laser lia os dados binários, e o computador converteu em dados para serem lidos.

Esse foi o primeiro compact disc, embora Russell já naquela época previa que existiriam os futuros disc-man que caberiam dentro de um bolso, e que os vídeos no futuro seriam gravados em CD. Nos anos 70, Russel continuou a refinar o CD-ROM, adaptando para todo tipo de dados. Como muitas idéias a frente de seu tempo, o CD-ROM achou muitos investidores sérios, os primeiros a comprar as licenças.
 

Em 1985, Russell ganhou 26 patentes para o tecnologias do CD-ROM. Então ele fundou sua própria firma de consultoria, onde ele continuou a criar melhorias para o CD-ROM. A sua invenção mais recente e revolucionária foi um gravador e player que não tem peças móveis.

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