O mouse foi o ponto chave para a criação da interface gráfica, ou seja, ele ajudou a revolucionar a computação. A Xerox (empresa que criou a interface gráfica) não deu a devida importância para a criação e a deixou livre. Um dos chefes da empresa chegou a comentar que ninguém iria comprar algo com Rato (mouse) no nome.
A patente do mouse rendeu a seu inventor, Douglas Englebart, 10 mil dólares, primeiramente, e alguns prêmios mais tarde. Este componente só passou a ter grande utilidade 15 anos após sua invenção, quando a Apple lançou o Macintosh. Um ano antes, a Microsoft, que havia copiado e modificado o Macintosh, lançou um computador com interface gráfica e mouse, porém a empresa não soube criar um computador em que o mouse tivesse um papel importante.
O mouse começou sendo de madeira, e com um só botão. Passou a evoluir cada vez mais, junto com os computadores. Foi criada a bolinha giratória, para ajudar na interatividade, e o mouse sem fio. Antigamente, possuíam uma peça em formato esférico que girava enquanto o usuário deslizava o mouse por uma superfície plana. Esta esfera ativava mecanismo que detectavam o movimento, e para qual direção o mouse tinha sido movido. Atualmente os mouses têm um LED (outros usam lasers), um emissor de luz que detecta os movimentos e transmite para o computador.

A tecnologia não deixa de evoluir, nem mesmo nos mouses. Já existem alguns que não tem atrito nenhum ao manusear. Estes têm uma tecnologia magnética que os faz flutuar.
Inventor do mouse morre aos 88 anos na Califórnia
O engenheiro Douglas Engelbart patenteou o acessório em 1970.
O cientista não suportou uma crise de insuficiência renal nesta terça (2).

inventou o mouse. (Foto: Divulgação/Museu da
História do Computador)
Segundo declarou sua esposa, Karen O’Leary Engelbart ao jornal “New York Times”, o cientista teve uma crise de insuficiência renal.
Nascido em Oregon, em Portland, em 1925, Douglas Engelbart tinha Ph.D. em engenharia elétrica pela Universidade de Berkeley.
Depois de atuar como professor assistente em Berkeley, ele se transferiu para Instituto de Pesquisa da Universidade de Stanford, onde trabalhou por vinte anos.
Segundo o Museu da História do Computador, foi lá que, ao fundar em 1959 o Augmentation Research Center, Engelbart desenvolveu algumas de tecnologias centrais para o mundo da informática.
Segundo o Museu, o NLS já apresentava funções precursoras de componentes da informática atual, como hipertextos, múltiplas janelas e teleconferência em vídeo. Além do mouse, é claro.

ambiente gráfico. (Foto: Divulgação/
DouglasEngelbart Institute)
Com o protótipo nada ergonômico, o inventor tinha o objetivo de mudar a maneira como as pessoas manuseavam informações contidas em computadores.
Autor de mais de 20 patentes de tecnologia, Engelbart recebeu em 2000 a Medalha Nacional de Tecnologia, das mãos do então presidente norte-americano Bill Clinton. A honraria é um prêmio de reconhecimento às pessoas responsáveis por grandes inovações tecnológicos.
O mouse, por exemplo, foi patenteado em 1970, como um “indicador de posicionamento X e Y para monitores”.
Em 2005, tornou-se parceiro do Museu da História do Computador pelo “avançado estudo da interação entre computadores e homens, desenvolvimento do dispositivo do mouse e pela utilização dos computadores para melhorar a eficiência organizacional”.
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