Intel 4004, o primeiro processador da história, comemora 40 anos de idade
Intel 4004 (Foto: Reprodução)
A técnica desenvolvida por Faggin de fabricação dos semicondutores em 1968, utilizando o óxido de silício no processo, permitiu que o Intel 4004 pudesse ter 2.300 transístores em uma placa de apenas 10 mícrons. Apenas para comparar com a tecnologia atual, um processador Sandy Bridge possui meio bilhão de transistores, em 0,032 mícrons. Se você considerar que um fio de cabelo humano mede aproximadamente 100 mícrons, o 4004 já era algo impressionante para a época do seu lançamento. Porém, o processador se destacava mesmo por ser fabricado a partir de uma única peça de silício, algo inédito até então.
Cotidianamente, o 4004 era capaz de fazer até 1.200 cálculos por segundo, e o seu primeiro uso comercial foi em uma calculadora japonesa, a Busicom 141-PF. Na verdade, foi a própria Busicom que encomendou da Intel a fabricação do processador. A japonesa era detentora do design do 4004, e tinha direitos exclusivos para o seu uso, mas concordou que a Intel comercializasse o chip com outros fabricantes.
Esquema do Intel 4004 (Foto: Reprodução)
O que é e como funciona o processador?
Entenda o que é o processador.
O processador é o
cérebro do micro, encarregado de processar a maior parte das
informações. Ele é também o componente onde são usadas as tecnologias de
fabricação mais recentes.
Existem no mundo apenas quatro grandes empresas com tecnologia para fabricar processadores competitivos para micros PC:
a Intel(que domina 60% do mercado), a AMD(que disputa diretamente com a
intel), a VIA(que fabrica os chips VIA C3 e C7, embora em pequenas
quantidades) VIA foi comprada pela AMD a algum tempo e a IBM, que esporadicamente fabrica processadores para
outras empresas, como a Transmeta.
O processador é o
componente mais complexo e frequentemente o mais caro, mas ele não pode
fazer nada sozinho. Como todo cérebro, ele precisa de um corpo, que é
formado pelos outros componentes do micro, incluindo memória, HD, placa
de vídeo e de rede, monitor, teclado e mouse.
Frequência do processador.
O processador trabalha com duas frequências diferentes. A primeira se chama FSB
a segunda é o resultado do FSB multiplicado pelo barramento da placa
mãe(chamado de Clock interno). Todos os outros periféricos e
dispositivos do computador devem seguir o mesmo padrão de frequência do
processador para obter seu melhor desempenho.
Em padrões de frequência sempre
prevalece a frequência menor, já para não forçar o mesmo a trabalhar com
uma frequência por ele não suportada.
AMD
A AMD trabalha com frequências baseadas
nos processadores intel sempre seguidos de um sinal positivo para
indicar sua velocidade, por exemplo: AMD seprom 3.200+ onde na verdade
ele não é um 3.2 Ghz, mas trabalha como se fosse um 3.2 da Intel. Na
verdade esse 3.200 é um 1.8. Ou seja, processador trabalha em menor frequência, mas com maior desempenho que o Intel. Isso funciona mais como uma jogada de
marketing na guerra de processadores com a Intel. Mas com o passar dos anos a AMD esta sendo mais reconhecida.
Intel
A Intel é famosa por seus comerciais de
televisão e pela boa qualidade de seus produtos. Os processadores da
Intel trabalham com um padrão fixo de frequência. O que torna exato e
preciso o trabalho de seus processadores. Mesmo seus processadores que
possuem vários núcleos operam da mesma maneira. Mas na comparação mano a mano os processador da AMD dão um Show em desempenho, deixando o Vovô Intel comento POEIRA ou seriam comendo BIT'S? kkk...
AMD - RECORDE MUNDIAL DE FREQUÊNCIA DE PROCESSADOR.
http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/09/amd-anuncia-recorde-mundial-de-frequencia-de-processador.html
A AMD (Advanced Micro Devices) (ou em Tradução literal: Micro Dispositivos Avançados)
é uma empresa norte-americana fabricante de circuitos integrados,
especialmente processadores. Seus produtos concorrem diretamente com os
processadores fabricados pela Intel. Seu produto mais famoso na década
de 1990 foi o processador Athlon, utilizado em computadores pessoais.
Mais conhecida por seus processadores x86 e x86-64; K5, K6-II, K6-III, Athlon, Duron, Sempron, Athlon 64 (arquitetura de 64 bits), Sempron 64 (também com arquitetura de 64 bits), Opteron (para servidores) e Turion 64 (para notebooks), a AMD também fabrica circuitos de uso mais geral, como os encontrados em uma calculadora e dispositivos eletrônicos. Alguns de seus circuitos são encontrados também entre os usados pela Apple em seus novos produtos, como o Mac mini.
A AMD também passou a fabricar processadores gráficos, após eliminar a marca ATI Technologies, passando a chamar somente AMD.
A AMD começou a produzir circuitos lógicos em 1969, em 1975 ingressou no
mercado de circuitos integrados para memórias RAM. Nesse mesmo ano
também foi introduzido no mercado um microprocessador clone do Intel
8080, usando de engenharia reversa para tal. A AMD também produzia
outros tipos de circuitos integrados para uso em minicomputadores de
arquiteturas variadas.
Houve várias tentativas de diversificar seus produtos, atingindo áreas da arquitetura RISC (com o processador AMD 29K), dispositivos de áudio e vídeo e memórias flash. Nem todos esses ramos de produtos atingiram a rentabilidade esperada, portanto a AMD focou seus esforços nos mercados de processadores de arquitetura x86 e memórias flash, que eram respectivamente os mercados principal e secundário da Intel na época, colocando AMD e Intel em concorrência direta.
Em 24 de Julho de 2006 a AMD compra a ATI Technologies, uma das maiores fabricantes mundiais de placas gráficas, num investimento calculado em 5400 milhões de dólares americanos. Esta quantia inclui 4200 milhões de dólares americanos, incluindo 2000 milhões conseguidos através de um empréstimo, além de 56 milhões de ações da AMD.
A primeira tecnologia desenvolvida pela AMD foi o processador K5 (com
K de Kryptonite) que foi lançado em 1995, concorrente direto do Pentium
(Pentium 1 ou 586), lançado em 1993. A arquitetura do K5 era muito
semelhante a do Cyrix 6x86 e Pentium Pro xx.
Em 1996 a AMD comprou a NexGen, empresa fundada por ex-engenheiros da
Intel e que tinha direito de uso da tecnologia Nx da série x86 da
Intel. A tecnologia adquirida por meio da NexGen possibilitou o
desenvolvimento dos processadores K6, agora com unidade de ponto
flutuante integrada, item que não fazia parte da geração K5. O K6, que
já apresentava instruções compatíveis com MMX. Em sua segunda versão, o
K6-2, o processador recebeu novas instruções multimédia desenvolvidas
pela AMD, chamadas de (3DNow!). O K6-2 também recebeu um novo padrão de socket
que aumentava de 66 para 100 MHz o Clock externo possível ao
processador. Fez parte da família o K6 III que tinha embutido no die um
cache L2 de 256KiB na mesma frequência do processador, com esse
lançamento foi dado uma sobrevida a família K6 até que a AMD lançasse o
K7, também foi lançado o K6-II+ e o K6-III+ que eram versões para
notebooks.
A maior inovação da geração DURON (K7) foi a unidade de ponto
flutuante, junto com a microarquitetura geral. Eles também examinaram a
arquitetura interna do Intel P7 e otimizaram o projeto da Intel,
aumentando a sua performance. No final, a equipe da AMD conseguiu um
processador com performance 35% maior que o Intel de mesmo clock. Essas
características contribuíram para um aumento da participação de mercado
da empresa.
A nova linha de processadores K7 (DURONXP) contava com uma nova subarquitetura, denominada Palomino, a qual já dispunha de cache L2 dentro do chip e compatibilidade com as instruções multimídia SSE (desenvolvidas pela Intel), entre outras melhorias e correções. Causando um aumento de performance geral em 10%. O preço para esta conquista foi um aumento de temperatura do processador, a qual só era corrigida com coolers potentes (e que muitas das vezes custavam caro). Houve ainda mais uma subarquitetura, denominada Barton, com cache P-7 de 512KB, o que manteve os duron competitivos no mercado de processadores de ponta.
O DURON foi desenvolvido entre 1999 e 2005. Ele possui uma frequência de 500 MHz a 2333 MHz. Foi desenvolvido por uma combinação de engenheiros da AMD e da antiga DEC, sendo uma junção de ambas as tecnologias. É um microprocessador que codifica instruções x86 em seu tempo de execução.
Duron é o nome do processador compatível com x86 fabricado pela AMD.
Foi lançado no dia 19 de junho de 2004 como uma alternativa de baixo
custo ao próprio Athlon, assim como a "rival" Intel o faz com o
processador Celeron. A linha Duron foi descontinuada em 2006.
Os processadores Semprons foram lançados com o objetivo de substituir
a linha Duron (socket 462, popularmente conhecido como socket A). Uma
vantagem do Sempron de Socket A sobre Duron é que o núcleo dele é de
130 nm (nanômetros) mesmo nas versões de baixo clock, ou seja, os
transístores dele são menores dos que alguns Durons (o Sempron foi
baseado na linha Througbred B do Athlon XP) tinham nas versões menos
potentes, que eram de 180 nm. Isso fazia o Sempron de Socket 462 ser
mais eficiente e esquentar menos do que os Athlons XP e Durons de mesmo
clock. Além dos Semprons socket 462/A, foram lançados também os Semprons
Socket 754, que herdam a mesma arquitetura dos Athlons 64 (K8). O que
diferencia o Athlon do Sempron, é apenas a velocidade (clock) e o
tamanho da cache, que são maiores nos Athlons. No dia 23 de Maio de 2006
foram lançados os Semprons de socket AM2, que traziam como principal
novidade, o suporte a segunda geração de memórias DDR, a DDR2. Este
socket possui 940 pinos e transístores de 90 nm.
O Athlon XP, devido a um estratégia de marketing, usou um sistema
chamado "PR rating", que compara seu desempenho com o de um Athlon
Thunderbird. Devido ao Athlon XP processar mais intruções por clock
(IPC) que o Pentium 4 (e aproximadamente 10% mais que um Thunderbird),
ele é mais eficiente; o processador apresenta o mesmo nível de
performance a uma frequência significativamente menor. Também, ao
contrário dos Athlons anteriores, este processador foi disponibilizado
em uma forma que oficialmente suporta processamento dual, conhecido como
Athlon MP.[1]
Os AMD64 (K8) são uma evolução da arquitetura K7, onde a mudança mais
perceptível é a inclusão de instruções 64 bits na “base x86” e a
inclusão do controlador de memória RAM no próprio chip ao invés da
controladora (ponte norte) da placa mãe, este um dos grandes
responsáveis pelo grande ganho de desempenho de processamento no acesso à
memória. Com isso a AMD gera seus próprios padrões de mercado,
desenvolvendo e padronizando as instruções 64 bits (AMD64). O AMD
Opteron é a versão para servidor do processador K8. Com isso o AMD
Opteron compete atualmente com os Intel Xeon.
Há 5 famílias de processadores com tecnologia AMD64:
Uma série de processadores com tecnologia AMD64, voltada para
notebooks. Contendo um núcleo, estes processadores foram criados para
concorrer diretamente com o Pentium DualCore, da rival Intel.
Recomendo os Processadores AMD, são excelentes e de baixo custo.
http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/09/amd-anuncia-recorde-mundial-de-frequencia-de-processador.html
AMD
Advanced Micro Devices, Inc. | |
---|---|
Slogan | "The future is fusion" |
Tipo | Pública (NYSE) |
Indústria | Semicondutores |
Fundação | 1969 |
Fundador(es) | W. Jerry Sanders III, Edwin J. Turney |
Sede | One AMD Place, Sunnyvale, Califórnia, E.U.A. |
Áreas servidas | Mundo |
Pessoas-chave | Bruce Claflin (Presidente do conselho), Thomas Seifert (Presidente executivo) |
Empregados | 11000 (2010)1 |
Produtos | Microprocessadores Chipsets Aceleradores gráficos Sintonizadores de TV |
Ativos | US$ 4.964 bilhões (2010) |
Lucro | US$ 471 milhões (2010) |
LAJIR | US$ 848 milhões (2010) |
Faturamento | US$ 6.494 bilhões (2010)1 |
Renda líquida | US$ 1.013 bilhões (2010) |
Página oficial | www.amd.com |
Mais conhecida por seus processadores x86 e x86-64; K5, K6-II, K6-III, Athlon, Duron, Sempron, Athlon 64 (arquitetura de 64 bits), Sempron 64 (também com arquitetura de 64 bits), Opteron (para servidores) e Turion 64 (para notebooks), a AMD também fabrica circuitos de uso mais geral, como os encontrados em uma calculadora e dispositivos eletrônicos. Alguns de seus circuitos são encontrados também entre os usados pela Apple em seus novos produtos, como o Mac mini.
A AMD também passou a fabricar processadores gráficos, após eliminar a marca ATI Technologies, passando a chamar somente AMD.
História
Houve várias tentativas de diversificar seus produtos, atingindo áreas da arquitetura RISC (com o processador AMD 29K), dispositivos de áudio e vídeo e memórias flash. Nem todos esses ramos de produtos atingiram a rentabilidade esperada, portanto a AMD focou seus esforços nos mercados de processadores de arquitetura x86 e memórias flash, que eram respectivamente os mercados principal e secundário da Intel na época, colocando AMD e Intel em concorrência direta.
Em 24 de Julho de 2006 a AMD compra a ATI Technologies, uma das maiores fabricantes mundiais de placas gráficas, num investimento calculado em 5400 milhões de dólares americanos. Esta quantia inclui 4200 milhões de dólares americanos, incluindo 2000 milhões conseguidos através de um empréstimo, além de 56 milhões de ações da AMD.
K5
K6 / K6-II / K6-III
Athlon (K7)
A nova linha de processadores K7 (DURONXP) contava com uma nova subarquitetura, denominada Palomino, a qual já dispunha de cache L2 dentro do chip e compatibilidade com as instruções multimídia SSE (desenvolvidas pela Intel), entre outras melhorias e correções. Causando um aumento de performance geral em 10%. O preço para esta conquista foi um aumento de temperatura do processador, a qual só era corrigida com coolers potentes (e que muitas das vezes custavam caro). Houve ainda mais uma subarquitetura, denominada Barton, com cache P-7 de 512KB, o que manteve os duron competitivos no mercado de processadores de ponta.
O DURON foi desenvolvido entre 1999 e 2005. Ele possui uma frequência de 500 MHz a 2333 MHz. Foi desenvolvido por uma combinação de engenheiros da AMD e da antiga DEC, sendo uma junção de ambas as tecnologias. É um microprocessador que codifica instruções x86 em seu tempo de execução.
Duron
Sempron
Athlon XP/MP
AMD64 (K8)
Há 5 famílias de processadores com tecnologia AMD64:
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