sábado, 8 de novembro de 2014

Cabeamento Estruturado Parte 1

Normas de cabeamento estruturado

  • ANSI/TIA/EIA 568B Requerimentos gerais de Cabeamento Estruturado e especificação dos componentes para cabos e fibras; esta norma define os principais conceitos do cabeamento estruturado, seus elementos, a topologia, tipos de cabos e tomadas, distancias, testes de certificação.

  • ANSI/TIA/EIA 569B: Construção e projeto dentro e entre prédios comerciais, relativas à infra-estrutura de telecomunicações esta norma define a área ocupada pelos elementos do cabeamento estruturado, as dimensões e taxa de ocupação dos encaminhamentos e demais informações construtivas.

  • ANSI/TIA/EIA 606 A; Administração dos sistemas de cabeamento, a norma especifica técnicas e métodos para identificar e gerenciar a infra-estrutura de telecomunicações.
  • Ansi/tia/eia 607Instalação do Sistema de Aterramento de Telecomunicações; esta norma define os padrões de aterramento contra descargas atmosférica nas redes de cabeamento metálico.

  • TIA – 942 Diretrizes do Cabeamento Centralizado de Fibra Óptica; esta norma define a infra-estrutura, a topologia e os elementos para o projeto de um datacenter, relacionado aos campos afins, como o cabeamento estruturado, proteção contra incêndio, segurança, construção civil, requisitos de controle ambiental e de qualidade de energia.

  • ANSI/TIA/EIA 570A Infraestrutura de Telecomunicações edifícios residenciais: esta norma se aplica aos sistemas de cabeamento e respectivos espaços e caminhos para prédios residenciais multiusuários, bem como casas individuais.

  • TIA/EIA-TSB 72 Diretrizes do Cabeamento Centralizado de Fibra Óptica; componentes e performance de transmissão cabos ópticos.

  • NBR 14565 Cabeamento de telecomunicações para Edifícios Comerciais (2007); norma brasileira da ABNT baseada na norma americana TIA/EIA 568B.

  • ISSO/IEC 11801 Sistema de cabeamento de telecomunicações; norma européia equivalente a TIA/EIA 568B.

Cabeamento estruturado


Data center
Cabeamento estruturado é a disciplina que estuda a disposição organizada e padronizada de conectores e meios de transmissão para redes de informática e telefonia, de modo a tornar a infraestrutura de cabos autônoma quanto ao tipo de aplicação e de layout, permitindo a ligação a uma rede de: servidores, estações, impressoras, telefones, switches, hubs e roteadores. O Sistema de Cabeamento Estruturado utiliza o conector RJ45 e o cabo UTP como mídias-padrão para a transmissão de dados, análogo ao padrão da tomada elétrica que permite a alimentação elétrica de um equipamento independentemente do tipo de aplicação.

Histórico

O cabeamento estruturado remonta às tecnologias de redes dos anos 1980, período em empresas de telecomunicações e computação, como AT&T, Dec e IBM criam seus próprios sistemas proprietários de cabeamento.
Nos anos 1990, o cabeamento estruturado progride enormemente por meio da introdução do cabo de par trançado. Nesse sentido, a criação das normas EIA/TIA e ISO ajudam a padronizar cabos, conectores e procedimentos.
O conceito de Sistema de Cabeamento Estruturado se baseia na disposição de uma rede de cabos com integração de serviços de dados e voz que facilmente pode ser redirecionada por caminhos diferentes, no mesmo complexo de Cabeamento, para prover um caminho de transmissão entre pontos da rede distintos. Um Sistema de Cabeamento Estruturado EIA/TIA-568-B (ver a norma brasileira equivalente: NBR 14.565) é formado por sete subsistemas.
  • 1 - Entrada do Edifício
  • 2 - Sala de Equipamentos
  • 3 - Cabeação Backbone
  • 4 - Armário de Telecomunicações
  • 5 - Cabeação Horizontal
  • 6 - Área de Trabalho
  • 7 - Norma 606 "Administração do Sistema"

Cabos e conectorização

A norma EIA/TIA-568-B classifica o sistema de cabeamento em categorias levando em consideração aspectos de desempenho, largura de banda, comprimento, atenuação e outros fatores de influência neste tipo de tecnologia.

Unidade de aterramento

Todas as tomadas elétricas de um sistema de alimentação de rede devem possuir um único terra comum. Os sistemas elétricos para redes de microcomputadores utilizam três fios: FASE (Branco / Vermelho / Preto) , Neutro (Azul) e Terra (Verde). A verificação de um aterramento satisfatório se dá na medição da tensão entre o Neutro e o Terra, que, nos casos especificados, deve possuir uma tensão entre 0,6 < V < 1,0 Vca.

Rede de computadores:





Inicialmente, os computadores eram máquinas caríssimas que centralizavam em um
único ponto o processamento das aplicações de vários usuários, e muitas vezes, de toda uma
organização. Com a redução de custos do hardware e a introdução dos microcomputadores no
cenário da informática, a estrutura centralizada cedeu lugar a uma estrutura totalmente
distribuída, na qual, diversos equipamentos dos mais variados portes, processam informações
de formas isoladas, o que acarreta uma série de problemas. Dentre eles destaca-se a
duplicação desnecessária de recursos de hardware (impressoras, discos, etc.) e de software
(programas, arquivos de dados, etc.).
Nesse cenário, surgiram as redes de computadores, onde um sistema de
comunicação foi introduzido para interligar os equipamentos de processamentos de
dados (estações de trabalhos), antes operando isoladamente com o objetivo de
permitir o compartilhamento de recursos, ou seja, uma rede. Uma rede é um grupo
de pelo menos dois computadores que são ligados entre si de forma que possam se
comunicar uns com os outros, compartilhando recursos e informações
com maior velocidade e praticidade.
A maioria das redes é baseada em alguma espécie de cabo utilizado para ligar os
computadores entre si, além do cabo, é necessária outra peça física para fazer a conexão entre
os computadores, este equipamento é chamado de placa de interface de rede (NIC), ou
simplesmente placa de rede.

Rede local – (Local Área Network)
Surgiram dos ambientes de institutos de pesquisa e universidades, o enfoque dos sistemas de computação que ocorriam durante a década de 1970 levava em direção à distribuição do poder computacional. Redes locais surgiram para viabilizar a troca e o compartilhamento de informações e dispositivos periféricos (recursos de hardware e software), preservando a independência das várias estações de processamento, e permitindo a integração em ambientes de trabalho cooperativo. Pode-se caracterizar uma rede local como sendo uma rede que permite a interconexão de equipamentos de comunicação de dados numa pequena região, na maioria das vezes pertencente a uma mesma entidade ou empresa, como, por exemplo, um escritório, um prédio ou um complexo de prédio de uma empresa. O número de computadores é limitado e geralmente interligado por cabos.
Outras características típicas encontradas e comumente associadas às redes locais são: altas taxas de transmissão e baixas taxas de erro; outra característica é que em geral elas são de propriedade privada.



Rede pessoal – (PAN - Personal Area Network)
É formada por nós muito próximo uns dos outros, normalmente a distância não passa de uma dezena de metros.
São um exemplo de PAN as redes do tipo Bluetooth.

Rede metropolitana – (MAN - Metropolitan Area Network)
São redes que ocupam o perímetro de um bairro ou uma cidade.
Permitem que empresas com filiais em bairros diferentes se comuniquem entre si.

Redes geograficamente distribuídas (WAN – Wide Área Network)
Surgiu da necessidade de se compartilhar recursos especializados por uma maior comunidade de usuários geograficamente dispersos. Por terem um custo de comunicação bastante elevado (circuitos para satélites e enlaces de microondas), tais redes são em geral públicas, isto é, o sistema de comunicação, chamado sub-rede de comunicação, é mantido, gerenciado e de propriedade pública. Em face de várias considerações em relação ao custo, a interligação entre os diversos módulos processadores em uma tal rede determinará a utilização de um arranjo topológico específico, diferente daqueles utilizados em redes locais. Ainda por problemas de custo, as velocidades de transmissão empregadas são baixas: da ordem de algumas dezenas de kilobits/segundo (embora alguns enlaces cheguem hoje a velocidade de megabits/segundo). Por questão de confiabilidade, caminhos alternativos devem ser oferecidos de forma a interligar os diversos módulos.



A conexão de todas essas redes, locais, metropolitanas e geograficamente distribuídas, é o que chamamos de Internet.
O enfoque deste curso é voltado para as bases de arquitetura de rede e a tecnologia em um ambiente local, mas faz referência às necessidades das empresas de redes empresariais (Enterprise Wide Network).

Arquitetura de Redes:

No mundo da informática, existem alguns problemas em que as pessoas são tão divididas que os debates adquirem o caráter de discussões religiosas, acredite, você já ouviu uma discussão entre um usuário de PC e um usuário de Mac?
Até agora, o debate Ponto a Ponto versos Cliente/Servidor não chegou a esse estágio, mas existem pessoas que realmente acreditam em um ou outro, às vezes sem qualquer razão para isso, a não ser que um arranjo (Ponto a Ponto ou Cliente/Servidor) foi o primeiro a ser apresentado.
Nenhuma das duas arquiteturas é perfeita para todas as situações. As redes Cliente/Servidor têm melhor segurança, enquanto as redes Ponto a Ponto são mais flexíveis e freqüentemente mais baratas. A principal razão disso é o fato de que as redes Cliente/Servidor exigem uma pessoa que seja treinada especificamente e conheça bem o sistema operacional de rede Cliente/Servidor. As redes Ponto a Ponto não exigem tanto treinamento para operá-las.
Ponto-a-ponto (Workgroup)
A rede ponto-a-ponto também é chamada de não hierárquica ou homogênea, pois parte-se do princípio de que todos os computadores podem ser iguais, sem a necessidade de um micro que gerencie os recursos de forma centralizada. O usuário pode acessar qualquer informação que esteja em qualquer um dos computadores da rede sem a necessidade de pedir permissão a um administrador de rede.
Neste tipo de rede o próprio sistema operacional possui mecanismos de compartilhamento e mapeamento de arquivos e impressoras, mecanismos de segurança menos eficientes, esta arquitetura é indicada para redes com poucos computadores.
As redes ponto-a-ponto são utilizadas tanto em pequenas empresas como em grupos de trabalho ou departamentos.











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