Na última terça-feira, 30, a Microsoft apresentou o Windows 10,
novo sistema operacional da companhia. Apesar das novas mudanças como a
volta do Menu Iniciar, um dos assuntos mais comentados na nova versão é
seu nome. Afinal, por que a empresa teria pulado do Windows 8 para
Windows 10?
Diversas teorias já surgiram pela internet. A mais divulgada é a de
que a Microsoft teria considerado o Windows 8.1 como a nona versão do
Windows. Durante o preview técnico do sistema, a companhia se limitou
apenas a dizer que o salto "representa o salto tecnológico dado entre
uma geração e outra do sistema operacional".
Contudo, uma teoria recém divulgada pelo site CNET
parece, por enquanto, ser a mais provável. Um usuário do fórum Reddit
identificado com o nome "Cranbourne" lembrou que outras versões do
Windows já começaram com o numeral 9: Windows 95 e 98. Se o novo sistema
começasse com 9, poderia apresentar problemas de compatibilidade, pois,
durante a leitura de códigos de programação, o sistema veria que o nome
inicia com "Windows 9". Deste modo, os programas poderiam parar de
funcionar e o novo Windows poderia apresentar erros de verificação na
versão ou outras falhas desconhecidas.
O problema, então, é a
popularidade dos sistemas que se iniciam com o número 9, como o Windows
95 e 98. Para evitar a confusão com futuras versões, desta vez, a
Microsoft teria abdicado da numeração para minimizar eventuais problemas
de compatibilidade.
Você pode baixar e testar o preview do novo sistema no site da Microsoft: Windows 10 Preview
Minha opinião:
Após instalado o sistema, verifiquei o visual bem acabado, corrigido os velhos bugs, travamentos do sistema. Muito mais rápido, inclusive mais rápido que o Windows 7. Este S.O. promete ser o melhor já feito pela Microsoft, recomendo o teste tanto para conhecer ou para ter conhecimento as novidades que viram em seguida. Realmente não gostei das versões do Win 8 e 8.1, mas o Win 10 promete me agradar muito. Tenho preferências por desempenho, compatibilidade entre softwares e Hardwares. Este sistema esta bem mais estável, agora cabe a você baixar e tirar suas próprias conclusões.
Quem
já passou por uma situação dessas, sabe o quanto ela pode ser
desesperadora. Você liga o PC e o HD simplesmente não funciona. Pois
bem, aqui você vai saber como recuperar seu disco danificado.
É importante fazer algumas ressalvas antes de começar esse processo. O
Redo Backup and Recovery permite que você acesse a internet enquanto
usa o aplicativo, portanto, é possível acessar este tutorial para
acompanhá-lo enquanto recupera os arquivos.
Vale indicar também que o Redo Backup and Recovery pode ser usado
para recuperar partições, CDs, DVDs e até pendrives danificados. Além
disso, o aplicativo serve para simples recuperação de arquivos deletados
por engano.
Se você possui mais de um disco rígido no computador, um com o
sistema operacional e outro com dados, o Redo também pode recuperar o HD
quando um deles apenas está danificado.
O Redo Backup and Recovery é uma distribuição Linux específica para a
recuperação de discos danificados, pois precisa ser instalada em um CD e
“bootada” para funcionar e recuperar os arquivos de um disco com
problemas. Sem mais delongas então, aprenda a recuperar arquivos com o
Redo Backup and Recovery. Pré-requisitos
Para realizar este tutorial você precisa de um disco gravável virgem e
também do Redo Backup and Recovery. Clique no botão abaixo para fazer o
download do aplicativo.
Faça você mesmo
Após baixar e gravar o Redo Backup and Recovery em um CD, reinicie o
computador com ele no drive. O aplicativo é iniciado e é preciso ficar
atento para selecionar o idioma, pois são apenas três segundos para
isso.
A interface do Redo é bem intuitiva e você não encontrará problemas
para realizar as tarefas necessárias a fim de recuperar arquivos.
Clique sobre a opção “Menu” e depois em “File Recovery” (Recuperação
de arquivos) para iniciar a recuperação de um disco danificado.
A recuperação é feita por meio do programa PhotoRec,
que é aberto nesse instante. O passo seguinte deve ser a seleção do
disco a ser recuperado. No exemplo abaixo, o disco selecionado é um HD.
Note a inscrição “HARDDISK”, selecione-a e pressione a tecla Enter.
Seguindo adiante, selecione que tipo de partição será examinado. Como
você provavelmente estará usando um PC (independente do sistema
operacional Windows ou Linux) deve selecionar a opção “[Intel] Intel/PC
partition”. Confirme com a tecla Enter.
Na tela seguinte é preciso ficar atento, pois mudanças cruciais podem
aparecer em diferentes computadores. No exemplo abaixo, não há nenhuma
partição no disco examinado, porém, se você possui um disco particionado
ou então mais de um HD, é necessário prestar muita atenção e selecionar
o dispositivo correto pressionando a tecla Enter.
A próxima decisão a tomar é a respeito do sistema de arquivos
utilizados por seu disco rígido. Se você é usuário de Windows,
provavelmente deve utilizar um dos sistemas presentes na opção “[Other]
FAT/NTFS/HFS+/ReiserFS/...”. Se você utiliza o Linux, a mais provável é
“[ext2/ext3] ext2/ext3/ext4 filesystem”.
Obviamente, se você usa um sistema de arquivo diferente do
“tradicional” em seu Windows ou Linux, selecione o correto e siga
adiante pressionando a tecla Enter.
O próximo passo também varia muito de acordo com cada usuário. Nele
você deve selecionar o diretório para qual serão enviados os arquivos
recuperados. Recomenda-se que o destino dos arquivos não seja a mesma
partição em que se encontram agora, para garantir a integridade dos
arquivos. Pressione Enter para seguir adiante.
Agora vem a parte mais demorada: a análise. O programa analisa todos
os blocos de informações existentes no disco selecionado e isso deve
levar muito tempo (até várias horas, dependendo do tamanho total do HD
ou partição verificada).
Ao final do processo você tem um resumo, informando quantos arquivos foram recuperados do dispositivo danificado.
E aqui acaba este tutorial. É importante ressaltar mais uma vez que
as imagens são meramente ilustrativas e podem não corresponder às
exibidas no computador de cada usuário. Tenha sempre uma boa dose de
bom-senso na hora de utilizar programas desse tipo.
Gosto muito dos vídeos desse cara. Com pessoas experientes que aprendemos:
Levei muito tempo tentando dobrar canos de PVC com fogo, sempre deformando ou estragando. Com esta dica usando um soprador temos mais facilidade e não estragamos o cano.
O WhatsApp
é um aplicativo gratuito de troca de mensagens que, a princípio, está
disponível apenas para smartphones. Entretanto, se você não possui um
celular poderoso com Android ou iOS (iPhone) e suporte ao app é possível
usar uma versão alternativa de "WhatsApp para PC".
Para acessar o mensageiro no computador, é preciso cadastrar um novo
número caso ainda pretenda usar o aplicativo no seu celular. Uma vez que
o WhatsApp não permite que o acesso sincronizado de uma conta em vários
dispositivos ao mesmo tempo. Veja como
instalar o WhatsApp no seu PC com Windows e usá-lo em tela grande.
WhatsApp no smartphone também pode ser usado no computador
Passo 1. Baixe e instale o BlueStacks App Player, aplicativo que emula o Android no PC com Windows. Para mais informações, acesse esse outro tutorial para rodar apps no computador;
Passo 2. Ao concluir a instalação e configuração do BlueStacks, clique
sobre o botão azul de uma lupa para pesquisar por aplicativos;
Página inicial do aplicativo BlueStacks para emular Android no computador
Passo 3. Na janela que se abre, digite “WhatsApp” (sem as aspas) e clique em “Find” (buscar);
Busca pelo WhatsApp na lista de aplicativos
Passo 4. O BlueStacks permite que o usuário instale aplicativos de
diversas lojas. Sempre que possível, prefira a loja oficial do Google
(Google Play Store). Para continuar, clique sobre o ícone “WhatsApp
Messenger”;
Instalando o whatsApp da loja de aplicativos Android
Passo 5. Caso seja o primeiro aplicativo que você está instalando, é
necessário concordar com os termos de serviço do Google Play. Para isso,
clique em “Aceitar”;
Antes de prosseguir, é necessário concordar com os termos para usar o WhatsApp
Passo 6. Na página do WhatsApp, clique em “Instalar”;
Instalação do WhatsApp na página do Google Play
Passo 7. Para dar início a instalação, clique em “Aceitar e fazer
download” e aguarde até que o aplicativo seja baixado e instalado;
Clique em "Aceitar e fazer download" para concluir o processo e baixar o WhatsApp no computador
Passo 8. Quando o Android informar que o WhatsApp foi instalado no
computador, clique no botão central que aparece na base da janela para
acessar o menu do BlueStacks. Na página inicial, clique em “My Apps”
para ver todos os seus aplicativos instalados no computador;
Acesse a página de aplicativos instalados e procure pelo WhatsApp
Passo 9. Por fim, clique em “WhatsApp” para abrir o aplicativo.
Por fim, o WhatsApp pode ser acessado pelo computador
Pronto. O WhatsApp está instalado e, após a configurá-lo utilizando seu
número de telefone, pode ser usado normalmente, como se você estivesse
em um celular (no caso, um Android).
Papel, plástico, metal e vidro. Hoje em dia não sobram muitas
desculpas para não separarmos o lixo que geramos em casa. Apesar de
ainda faltar muito para que a coleta seletiva e a reciclagem funcionem
com máxima eficiência nas cidades brasileiras, está bem mais fácil fazer
a nossa parte. O problema é quando nos deparamos com tipos de lixos que
não se encaixam em nenhuma das lixeiras coloridas e também não são
materiais orgânicos. Acontece que vários desses materiais podem ser
reciclados, se forem descartados do jeito certo e passarem pelo
tratamento adequado. Dá uma olhada na lista a seguir e repense o jeito
como você joga as coisas fora:
1. Óleo de cozinha
Jogar no ralo não rola, não importa se é só um pouquinho. O óleo pode
entupir canos, romper redes de coleta, prejudicar o funcionamento das
estações de tratamento de água, comprometer o equilíbrio ambiental e
impermeabilizar o solo. Basicamente, todo o óleo que você descartar na
pia terá que ser separado quimicamente depois para que o problema não
fique pior. Por que não reciclar, então? Óleo de cozinha pode ser usado
para fazer tinta, sabão, detergente e biodiesel. Como já dissemos num texto aqui do Ideias Verdes há um tempo, alguns países até têm orientações oficiais para ajudar a população na hora de descartar o óleo que sobrou das frituras.
Dá para armazenar o óleo em garrafas e depois levar a um posto de coleta. O site da Ecóleo (Associação
Brasileira para sensibilização, coleta e reciclagem de resíduos de óleo
comestível) mostra alguns pontos de coleta por todo o Brasil. Se você
estiver em São Paulo, pode procurar onde descartar nessa lista da ONG TREVO, especializada nesse tipo de resíduo.
2. Chapas de raio-x
As chapas são compostas de acetato, plástico que leva mais de 100
anos para se decompor, e prata, um metal pesado que pode contaminar água
e solo. Então, jogar no lixo comum aqueles exames antigos guardados na
gaveta por anos está fora de cogitação. Melhor reciclar. A separação dos
grãos de prata acontece por meio de um processo que utiliza altas
temperaturas e dá origem a “escamas” do metal – usados na fabricação de joias e talheres. O plástico que sobra (o suporte das chapas) pode ser reaproveitado em embalagens de presente, capas de caderno e fichários.
Em São Paulo, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
mantém um posto de coleta de chapa de raio X. O laboratório Fleury faz
coleta das chapas para quem é cliente. As unidades ficam em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
3. Absorventes e fraldas descartáveis sujas
Não precisa sentir nojo. Reciclar fraldas descartáveis vai evitar que
esses materiais se acumulem nos aterros sanitários pelos próximos 500
anos. Se um bebê usa umas 6 mil fraldas ao longo da infância, imagina
quantas já não estão aí na natureza. O problema é que a reciclagem do
material absorvente usado ainda não é muito comum mundo afora. Mas que
tem jeito, tem. Uma empresa canadense desenvolveu uma solução interessante e inaugurou, no Reino Unido, uma usina de reciclagem de
fraldas, absorventes femininos e geriátricos. A sujeira é separada e
transformada em gás para a geração de energia. Aí as fraldas passam por
um tratamento. O material é comprimido, triturado e pode dar origem a
madeira plástica, telhas ou outros materiais absorventes.
4. Sofá
“Como assim? Por que eu ia querer reciclar um sofá?” Porque chega um
ponto em que o sofá velho está tão destruído que não adianta vender nem
doar para o Exército da Salvação.
Mas ele ainda tem serventia. As borrachas, que são tecnicamente
conhecidas como percintas, passam por processo de industrialização e se
transformam em manta asfáltica, solas de sandálias ou tubos para a
canalização de água pluvial. A espuma do sofá pode ser transformada em
colchonete de academia, recheio de almofadas ou dar origem a outros
sofás. A madeira das vigas do sofá pode ser triturada e usada na
fabricação de placas aglomeradas que são utilizadas por indústrias de
imóveis e fabricantes de caixas e embalagens. Ou então virar
matéria-prima em fábricas de papel e celulose.
5. Vaso sanitário
Sobrou uma privada velha na obra da sua casa? Avise o pessoal da Ecoassist e
eles encaminham a porcelana para o descarte correto. Esse material pode
ser usado para fabricação de pias e outros vasos. Também dá para
triturá-la e transformá-la em material para cascalho, estradas ou
drenagem.
6. Entulho e restos de obras
Reformou a casa? Provavelmente sobraram entulhos e outros restos de
materiais de construção. Também tem jeito de dar um destino sustentável
para esses resíduos. 95% dos resíduos provenientes de obras em
residências podem passar por processos de usinas de britagem e
classificação. Segundo a Ecoassist, o entulho pode se transformar em brita, pedrisco e areia, que são reutilizados como base e sub-base em obras de pavimentação.
7. Caminhões
Tem um caminhão que não presta pra mais nada encostado aí? As chances
parecem pequenas, mas mais de 1000 veículos do tipo são reciclados
todos os anos. A primeira empresa a fazer o processo no Brasil foi a JR
Diesel, fundada em 1985. Eles são referência no segmento de reciclagem
automotiva, com foco em caminhões. Do caminhão desmontado, 85% das peças
são encaminhadas para reutilização, 10% para reciclagem (resíduos como
óleo, bateria e pneus) e apenas 5% é descartado. A operação possibilita
uma redução no volume de CO² que seria emitido na produção de peças
novas. A maioria das peças é utilizada em outros caminhões, mas algumas
também são reaproveitadas por diferentes setores, como mineração,
marinha e agricultura. Há ainda o benefício ambiental com o descarte
correto e reaproveitamento das autopeças.
8. Aviões
Ok, se as chances já eram pequenas com os caminhões, imagina com os
aviões! Mas também é possível reciclá-los. A Boeing tem um programa para
reaproveitar as ligas de alumínio dos aviões para fabricar outras peças
para novos veículos. Uma das vantagens é que o material não perde suas
características quando reciclado. Assim, dá para produzir peças que
formam a asa e a fuselagem de aviões sem desperdiçar nada. Em julho de
2013, quando o programa começou, a Boeing tinha a expectativa de
reciclar 3,5 mil toneladas de alumínio por ano.
Ainda tem dúvidas sobre como descartar algum material? O eCycle pode te ajudar a achar pontos mais próximos e o Ecoassist auxilia na coleta mais adequada.
Imagens: Wikimedia Commons / Getty Images
A técnica mais utilizada, porém, só surgiu no final dos anos 50.
Tudo começou com a igreja americana Adventistas do Sétimo
Dia, que, no começo do século XX, já pesquisava uma alimentação
alternativa à proteína animal para seus seguidores, a maioria
vegetarianos. Foram eles que lançaram, em 1922, o primeiro produto do
gênero. A técnica mais utilizada, porém, só surgiu no final dos anos 50 a
partir dos farelos que sobram da extração do óleo de soja. Eles são
passados, sob alta pressão e alta temperatura, pela rosca de um grande
aparelho industrial chamado extrusor. “Produz-se assim uma farinha
texturizada, de sabor neutro, que não se dissolve em água e se parece
com a carne moída”, afirma o agrônomo Roberto Moretti, da Faculdade de
Engenharia de Elementos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Além de não possuir colesterol, essa proteína vegetal é rica em fibras e
bem mais barata que a carne animal. Apesar de substituí-la em dietas
vegetarianas, seu principal uso ainda é encorpar a massa de salsichas,
mortadelas e salames.
A alquimia do feijão
Equipamento de porte industrial transforma bagaço em alimento
1. Após a extração do óleo, o bagaço do feijão de soja é passado por um aparelho chamado extrusor
2. Sob alta pressão e alta temperatura, uma grande rosca pulveriza os farelos, eliminando sua umidade
3. O resultado é uma farinha de alto valor protéico, parecida com a carne moída
As baterias e mesmo pilhas fornecem baixas
tensões contínuas não servindo para alimentar aparelhos ligados na rede
de energia. Os inversores ou conversores DC/AC são aparelhos que podem
converter as baixas tensões de bateria (geralmente de 12 V de carro ou
caminhão), ou mesmo de um conjunto de pilhas grandes, em uma alta tensão
alternada (geralmente 110 V ou 220 V) para alimentar aparelhos que são
plugados na rede de energia. Veja neste artigo como funcionam os
inversores, quais são suas limitações e como trabalhar com eles. No
final, daremos um projeto prático de um pequeno inversor para lâmpadas
fluorescentes.
Muitas pessoas desejam ligar aparelhos de uso doméstico (e portanto
projetados para funcionar com 110 V ou 220 V) no carro ou mesmo
alimentá-los por pilhas e baterias.
Se bem que tais aparelhos, em geral, tenham consumo elevado e por
isso não se recomenda o uso com baterias ou pilhas, existem situações em
que não se pode escapar disso.
É o caso de sistemas de iluminação de emergência que usam lâmpadas
fluorescentes, pequenos televisores que devam ser usados em acampamentos
ou locais em que não rede de energia, e até mesmo eletrodomésticos do
tipo barbeador, ventilador, etc.
Para converter a energia disponível em baterias na forma de uma baixa
tensão contínua para alta tensão alternada são usados circuitos
denominados inversores ou conversores DC/AC.
Como funciona um Inversor
Na figura 1 temos um diagrama de blocos de um inversor típico para uso geral.
Diagrama de blocos de um inversor.
Um inversor desse tipo é formado por um circuito oscilador de
potência que converte a tensão contínua pura em tensão contínua pulsante
para que ela possa ser aplicada a um transformador.
Isso é necessário pois os transformadores só podem operar com
correntes que variam, e uma corrente contínua pura não passaria por esse
componente.
O transformador é o elemento seguinte do circuito e sua finalidade é
elevar os pulsos de baixa tensão do oscilador, obtendo-se em seu
secundário uma alta tensão alternada.
É importante observar que na maioria dos circuitos, a tensão
alternada não é perfeitamente senoidal, mas sim dotadas de alguns picos
que podem ser perigosos se os aparelhos alimentados forem sensíveis.
Normalmente, os osciladores são otimizados para que a tensão seja a
mais próxima possível da senóide, no entanto, isso nem sempre ocorre.
Outro problema comum nesses circuitos é o fato da freqüência nem
sempre ser de 60 Hz. Muitos inversores que se destinam à lâmpadas
fluorescentes e outros aparelhos não sensíveis à freqüência podem operar
com freqüências mais altas, entre 200 e 1000 Hz.
Um ponto crítico no projeto do inversor é a qualidade do
transformador. De fato, esse componente determina o rendimento do
circuito e se não for bem dimensionado, a maior parte da energia pode
ser perdida na forma de calor.
Energia não se cria
Um fato comum que ocorre com os que pretendem usar inversores é que
eles pensam que a energia pode ser criada. Muitos acham que a partir de
um jogo de pilhas ou bateria, pode-se elevar a tensão a ponto dela poder
alimentar grandes televisores, geladeiras e outros aparelhos de alto
consumo.
Energia não pode ser criada. A capacidade de fornecimento de energia
de baterias e pilhas é bastante limitada. Por exemplo, se uma bateria
pode fornecer uma corrente máxima de 10 A com 12 V, sua potência máxima é
120 W.
Isso, significa que, se convertermos os 12 V dessa bateria para 120 V
a corrente máxima teórica será 1 A e nenhum aparelho de mais de 120 W
poderá ser alimentado, conforme mostra a figura 2. Isso, é claro,
supondo que 100% da energia possa ser convertida, o que não ocorre na
prática.
Conversão de 100%.
Assim, a maioria dos inversores é de baixa potência e quando operam
no limite a duração da carga da bateria ficará reduzida
proporcionalmente.
Veja então que ao usar um inversor é preciso observar que não é
possível criar energia, assim, a bateria usada deve ter potência
compatível com o aparelho alimentado e sua autonomia dependerá
justamente disso.
Assim, normalmente uma bateria de carro não pode fornecer energia por
mais do que umas poucas horas a qualquer aparelho de consumo mais
elevado como, por exemplo, um pequeno televisor. Por outro lado,
aparelhos cujo consumo seja superior a 100 W dificilmente podem ser
alimentados mesmo com conversores, pois as baterias é que não dão conta
da energia a ser fornecida.
Por exemplo, para 240 W de potência usando uma bateria de 12 V, mesmo
se tivéssemos um conversor de 100% de rendimento (o que não ocorre na
prática) a corrente drenada seria da ordem de 20 ampères! Uma bateria de
30 Ah teria a capacidade de alimentar tal aparelho por apenas 1 hora e
meia!
Inversores são indicados apenas para alimentar pequenos equipamentos
como lâmpadas fluorescentes em sistemas de emergência, computadores
quando falta energia (no break), ou outros equipamentos cujo consumo não
seja elevado.
Mesmo assim, eles devem ser usados apenas quando não se dispõe da
energia da rede de corrente alternada, observando-se a autonomia da sua
fonte de alimentação.
Inversores Comerciais
A qualidade do circuito determina a eficiência do inversor e para os
tipos comerciais pode chegar aos 90%. Assim, para se obter 90 W de
energia 10 W são perdidos na forma de calor no próprio circuito.
É preciso observar que muitos tipos de inversores não fornecem uma
tensão de saída perfeitamente senoidal de 60 Hz. Estes tipos de
inversores não servem para alimentar equipamentos mais sensíveis.
O leitor vai encontrar inversores principalmente em sistemas de
iluminação de emergência onde eles usam os 12 V de uma bateria que fica
em carga constante quando a energia está presente, para alimentar
lâmpadas fluorescentes.
Algumas aplicações importantes dos inversores:
* Podem ser usados para alimentar aparelhos elétricos comuns a partir
de baterias em barcos, carro e na barraca de camping. Também podem ser
usados para a mesma finalidade em locais em que não chega energia
convencional, sendo as baterias carregadas por painéis solares durante o
dia.
* Inversores para lâmpadas fluorescentes são usados em sistemas de iluminação de emergência.
* Sistema no-break, onde o computador se mantém alimentado por uma
bateria ligada a um inversor por tempo suficiente para se salvar o
trabalho quando há um corte de energia. Observe que as baterias desses
sistemas são de pequena autonomia, mantendo o computador ligado por
intervalos que variam entre 10 minutos e meia hora, ou seja, o
suficiente para se terminar e salvar um trabalho.
* Sistemas de sinalização com lâmpadas de xenônio em veículos, barcos
ou bóias. Nestes sistemas, o inversor normalmente chega a fornecer
tensões que superam os 600 V.
Na figura 3 mostramos um inversor comercial de tipo que pode ser
ligado ao acendedor de cigarros de um carro para alimentar pequenos
aparelhos tais como um televisor portátil, um aparelho de barbear ou um
dispositivo de sinalização.
inversor ligado ao acendedor de cigarros que fornece 110 V de 12 V.
Trabalhando com Inversores
Para o profissional é muito importante saber que tipo de inversor é
recomendado para uma determinada aplicação. Se equipamentos sensíveis
forem alimentados de forma indevida podem ocorrer danos.
Damos a seguir as principais especificações de tais aparelhos para as quais o profissional deve estar atento:
a) Potência de saída
O leitor deve estar certo de que o inversor pode fornecer a potência
que o aparelho a ser alimentado exige, dando uma certa margem de
segurança para que os componentes não trabalhem no limite. Por exemplo,
se vai ser alimentada uma lâmpada fluorescente de 40 W o inversor deve
ser capaz de fornecer pelo menos 50 W de potência.
b) Forma de onda
Muitos inversores fornecem correntes de saída com formas de onda que
não são senoidais. Lâmpadas fluorescentes e incandescentes não são
sensíveis às formas de onda mas existem aparelhos que não podem ser
usados com conversores que não tenham uma saída senoidal de 60 Hz.
c) Performance
Deve-se optar pelo inversor que tenha o maior rendimento possível. Normalmente acima de 70%.
d) Isolação
A alta tensão da saída de inversores pode causar choques perigosos.
Verifique a qualidade do isolamento do sistema que alimenta o aparelho
externo.
e) Colocação da bateria
Ao instalar um inversor com uma bateria não selada cuide para que ela
fique em local ventilado, pois os gases que ela produz são tóxicos.
f) Conexões
As conexões do inversor à bateria devem ser feitas com fios grossos,
pois a corrente normalmente é intensa. O cabo da bateria ao inversor
deve ser o mais curto possível. Na figura 4 mostramos o modo típico de
instalação de um inversor.
Método de instalação do inversor.
Diagnóstico de Problemas
Os transistores de potência dos inversores normalmente são os
componentes que mais facilmente queimam neste tipo de equipamento, pois
trabalham com correntes elevadas e não raro bem perto de suas
condições-limite.
Ao trocar estes componentes tenha cuidado para verificar se suportam a
corrente e a tensão dos originais. Por exemplo, o sufixo do tipo
comprado deve ser o mesmo do que queimou.
Circuito Prático
Na figura 5 damos um circuito simples de um inversor que pode ser
usado para alimentar lâmpadas fluorescentes de 7 a 40 W a partir de
baterias de automóvel.
Circuito dum inversor, que alimenta uma lâmpada de 40 W.
Com a troca do capacitor C1 na temporização do 555, por um de 10 µF o mesmo circuito gerará pulsos luminosos servindo para um sistema de sinalização.
Como o circuito usa um transformador comum e seu rendimento não é
muito elevado, lâmpadas de 20 a 40 W acenderão com menor brilho do que
aquele que apresentam quando ligadas na rede de energia.
Também é importante observar que o sinal de saída não é senoidal, tem
picos maiores do que 110 V ou 220 V, mesmo usando um transformador para
essa tensão e que a freqüência de saída não é de 60 Hz.
Na figura 6 temos a placa de circuito impresso para a montagem do circuito.
Sugestão de placa.
O transistor de efeito de campo MOSFET de potência deve ser dotado de
um bom radiador de calor. Qualquer tipo de canal N para correntes
superiores a 3 A e tensões entre dreno e fonte Vds a partir de 200 V
pode ser usado sem problemas. O circuito também funcionará com um TIP31 ou TIP41 mas com um pouco menos de rendimento, dependendo do transformador.
O transformador tem enrolamento primário de 110 V ou 220 V
(recomenda-se 220 V para maior facilidade de excitação de fluorescentes)
com secundário de 12 V com corrente entre 800 mA e 2 A.
Os demais componentes do circuito não são críticos, devendo apenas o
leitor atentar para a espessura das trilhas de maior corrente da placa
de circuito impresso.
Esse circuito, dependendo do ajuste de freqüência e do transformador
drenará correntes entre 500 mA e 1 A da bateria. Esse valor permite
estimar a autonomia da bateria usada como fonte.
O circuito também funcionará com 4 pilhas grandes recarregáveis ou
alcalinas se o transformador for do tipo com secundário de 6 ou 7,5 V e
de 300 mA a 600 mA e, além disso, forem usadas lâmpadas fluorescentes
até 15 W.
Cuidado deve ser tomado com o fio de conexão à lâmpada, se ela ficar
longe do circuito, devendo os mesmos ser bem isolados, para que não
ocorram perigos de choque.
O trimpot serve para ajustar a freqüência em que o circuito tem
máximo rendimento, ou seja, a lâmpada acende com o máximo de brilho.
É interessante observar que até mesmo lâmpadas fracas que já não mais
acendem quando ligadas na rede de energia, funcionarão neste circuito,
pois os picos de alta tensão ionizarão facilmente o gás no seu interior.
CI-1 - 555 - circuito integrado, timer
Q1 - IRF640 ou equivalente - qualquer MOSFET de potência - ver texto
T1 - Transformador com primário de 110/220 V e secundário de 12 V com corrente entre 600 mA e 2 A - ver texto
X1 - lâmpada fluorescente de 7 a 15 W
P1 - 100 k? - trimpot
R1 - 2,2 k? x 1/8 W - resistor - vermelho, vermelho, vermelho
R3 - 4,7 k? x 1/8 W - resistor - amarelo, violeta, vermelho
R4 - 1 k? x 1/8 W - resistor - marrom, preto, vermelho
C1 - 47 nF - capacitor cerâmico ou de poliéster
C2 - 1 000 µF x 16 V - capacitor eletrolítico
F1 - Fusível de 3 A
S1 - Interruptor simples
Diversos:
Caixa para montagem, placa de circuito impresso, radiador de calor para o transistor, fios, solda, etc.
Como construir um inversor de energia solar
Inversores
de energia são utilizados para converter correntes diretas (CD) em
correntes alternadas (CA). Os inversores de energia mais comuns são
feitos para converter energia CD de 12 volts em energia AC de 110 volts.
Essas unidades são normalmente utilizadas em automóveis
e outros veículos. Um inversor de energia solar utiliza as células e os
módulos fotovoltaicos para alimentar os 12 volts necessários para
realizar a inversão. Essa configuração torna o inversor bastante
portátil, aumentando o número de locais onde ele pode ser utilizado.
O que você precisa?
Um inversor de energia de 12 volts e 1 A
2 módulos fotovoltaicos de 12 volts e 0.5 A
Instruções
1
Corte as pontas dos fios vermelhos e pretos na lateral de 12 volts do inversor de energia. Deixe 1 cm de isolamento nos fios.
2
Conecte
os dois panéis fotovoltaicos do seguinte modo: conecte o fio positivo do
1º painel ao fio positivo do 2º painel e conecte o fio negativo do 1º
painel ao fio negativo preto do 2º painel. Isso irá colocá-los em
paralelo. Dessa forma, a voltagem total permanece em 12 volts, mas as
duas amperagens de "0.5" produzidas por cada painel combinam-se para
criar a amperagem de "1", necessária para o inversor.
3
Conecte o fio
positivo vermelho do inversor aos dois fios positivos do painel e
conecte o fio preto negativo do inverso aos dois fios negativos do
painel. Utilize capas de plástico flexíveis para cobrir cada emenda do
fio.
4
Coloque o inversor e os painéis fotovoltaicos sob a luz direta do sol. Configure o medidor de voltagem ou o medidor digital
de voltagem para a medição. Verifique a voltagem de saída na tomada CA
no inversor. Dependendo da quantidade da luz, a voltagem medida deverá
oscilar entre 90 e 120 volts.
Monitoramento de links e equipamentos via snmp ou routeros com gráficos
Possibildade de configurar alertas, visuais, sonoros e por email
Possibilidade de montar uma máquina remota e acessá-la
Ponto Negativos
Alto consumo de CPU
Alto consumo de banda em certos momentos, como ao começar a transferir dados de um servidor remoto.
Instabilidades na versão Beta
Interface um pouco confusa
Instalação
1. Com o Instalador na mão, vamos colocá-lo para funcionar. Dê um duplo clique no ícone para executar o arquivo;
2. Isto fará aparecer a seguinte tela;
3. Você pode instalar tudo padrão… não tem muita personalização. veja as telas abaixo;
4. Com isso concluímos a instalação do “The Dude“! Passemos agora a configuração.
Configuração
A configuração do “The Dude”
é muito simples. Quando você o roda a primeira vez ele já conecta com o
servidor local e dá a possibilidade de vasculhar a rede que estiver
configurada a máquina. Você pode checar isso pelo ícone em forma de raio
no canto superior esquerdo. Se quiser se conectar em um servidor
remoto, é so alterar o servidor na aba “Server” do meu “Settings”. Ali
nas configurações você ainda pode configurar servidores DNS para uso
pelo “The Dude“,
servidores de email para as notificações, perfis para acesso de dados
via SNMP, o intervalo de prospecão dos serviços, acesso remoto via web, e
configurações visuais diversas.
Quando o “The Dude”
é iniciado pela primeira vez, ele nos mostra um dialogo para começarmos
a montar um mapa da rede local. A janela de diálogo pode ser vista
abaixo:
Como você pode ver, ele dá a opção de vasculha a rede na qual a
máquina está sendo utilizada, uma “Black List” do que não procurar, a
forma dele procurar os nomes dos hosts e a forma de procura. Lá no final
ele ainda dá a opção de montar o mapa sozinho após terminar a procura
dos hosts. Você pode verificar que existem abas nas quais você pode
escolher os serviços as serem descobertos, o tipo do equipamento e na
aba “Avançado” você pode definir opções em relação a forma como o mapa
será estruturado.
Mas se você não gosta de moleza, pode fazer todo o trabalho de
configuração sozinho, utilizando o sinal de mais na parte superior da
área de trabalho do aplicativo, como você pode ver abaixo. Ali você pode
esolher entre configurar um dispositivo, uma rede, um outro mapa ligado
a este que aparece para você, e o link de acesso. Você pode ver que o
link muda de cor de acordo com o consumo de banda em relação a
capacidade do link. Se você utilizar todo o link ele ficará vermelhoComo
aparece abaixo:
Mas como configurar os links no “The Dude“?
Bem, quando você clicar em adicionar e escolher o item “Link”, será
necessário desenhar a linha do link entre dois pontos. Com isto
aparecerá uma tela como a que será mostrada abaixo.
Você poderá escolher um dos equipamentos que estão nas pontas do
link. Após esta escolha, será necessário optar pela forma de
monitoramento, que podem ser:
simple (sem monitoramento nenhum);
snmp
routeros
A diferença entre o snmp e o routeros na prática não existe. Apenas
no aspecto técnico que é diferente, um usando o protocolo SNMP e o outro
uma forma proprietária via o Mirotik RouterOS.
Será necessário escolher também a interface e a velocidade desta interface. No exemplo é um link de 512Kb.
E a última opção é a forma como será apresentada graficamente o link no
mapa. O “wireless” por exemplo é em forma de raio. O “fast ethernet” é
mais espesso que o “ethernet”, etc. Abaixo é mostrado como ficaria um
mapa simple, ligando o Roteador com o Gateway da rede e os Access Points.
Como você pode ver, se o link está no limite, o link fica vermelho.
Se está abaixo de 50% ele fica preto. Quando o equipamento é um
mikrotik, ele apresenta a carga da CPU e da Memória. Se o link é
wireless, ele informa
Acrescendando o suporte ao snmp ou ao routeros, o “The Dude” realiza um histórico do link, exatamente como o clássico MRTG. Isto pode ser visto abaixo.
Como no MRTG,
existe gráficos por hora, semana, mês e ano. Isto é extremamente
importante para indentificarmos gargalos associados a horários, por
exemplo. É uma forma de monitorar também se o provedor do teu link está
cumprindo o que promete ou não.